Manifestação de grevistas da UERJ, composta por professores, técnicos-administrativos e estudantes, resolveram externar verdadeiramente sua revolta com a atual situação da instituição. Cansados de esperar pela solução, pois a greve já dura dois meses e meio, os manifestantes resolveram queimar a imagem de Sérgio Cabral.
Ninguém aguenta mais as arbitrariedades desse (des)governador.
Hoje às 18h21
Grevistas da Uerj protestam no Centro do Rio
Ânimos se acirram e grupo queimou imagem do governador
"É um número importante, pelo dia e por ser uma greve de ocupação, e não de
piquete. Também somos uma greve sob liminar, que obriga 80% dos funcionários do
Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) e 60% dos demais setores a seguirem
trabalhando", explica.
Ele também rejeita as insinuações feitas por correligionários do governador
Sérgio Cabral (PMDB), de que a greve teria fundo político e seria uma forma de
pressão às vésperas das eleições municipais. Mesmo com a presença de militantes
de partidos como PSTU e PSOL, Gaúcho descarta qualquer cunho eleitoral no
protesto:
"Repudiamos qualquer uso político do movimento. Nosso partido é a Uerj. Isso
é uma forma do governador depreciar os grevistas e justificar sua postura de não
negociar", afirma o técnico em enfermagem, funcionário do Hupe há 38 anos.
Os manifestantes ficaram cerca de 1h ocupando três pistas da Avenida Rio
Branco, na altura do Largo da Carioca. A interdição parcial provocou
engarrafamento na via, fazendo com que os motoristas perdessem tempo em pleno
horário do rush. Estudantes da universidade queimaram fotos de Cabral e do
reitor da Uerj, Ricardo Vieralves. A pista foi liberada por volta das 18h30,
quando os grevistas rumaram para as portas da Secretaria Estadual de Ciência e
Tecnologia.
Imediatamente, funcionários fecharam as portas do órgão, provocando vaias dos
grevistas, que aproveitaram para colar adesivos com a frase "Negocia Cabral" na
porta da secretaria.
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