Por: Tamiris K. Bernardino
Há uma
semana um pastor de uma igreja batista do Mississipi, nos EUA, se negou a
realizar o casamento de um casal negro. Segundo ele, alguns “fiéis” (não sei a
quem, com atitude dessas) se sentiram incomodados e protestaram contra a
cerimônia.
Fico
imaginando como pode um fato desses passar impune em um país cujo presidente é
negro e cujo modelo de vida serve de exemplo para tantas civilizações no
planeta. Será que no mundo globalizado de hoje ainda há espaço para o racismo? Ou
será que esse tipo de ocorrência é só uma prévia de um nazismo ressurgente?
Devemos prestar
atenção nessas manifestações de intolerância que muitas vezes se passam ao
nosso lado e não damos a devida significância. Ignorar o preconceito é ser
conivente com a maldade contra o seu próximo. Sejamos conscienciosos e paremos
de tampar o sol com a peneira.
Fonte: Brasil de Fato
Casal negro é impedido de casar em igreja nos EUA
Pastor proibiu a cerimônia com o argumento de que a congregação - majoritariamente branca - se mostrava contrária à realização do casamento
30/07/2012
Uma igreja batista no Mississippi negou oficializar o casamento de um casal por ser afro-americano, no mais recente evento que denota o racismo persistente nos Estados Unidos.
Charles e Andrea Wilson pensavam casar-se na First Baptist Church, de Crystal Springs, mas o pastor proibiu a cerimônia com o argumento de que a congregação - majoritariamente branca - se mostrava contrária à realização do casamento.
“Pelo fato de sermos negros e alguns fiéis terem protestado, já não poderemos nos casar na igreja onde pensávamos que éramos queridos como irmãos de fé”, comentou Charles Wilson.
Em uma decisão de última hora neste domingo (29), o pastor Stan Weatherford recomendou aos noivos mudar o casamento para outro templo "para não fomentar uma controvérsia nem piorar o precedente criado com esta situação".
Uma recente pesquisa do jornal National Journal e da Universidade de Phoenix apontou que 23% dos estadunidenses consideram que o racismo aumentou e 42% dizem que nada mudou desde 2009. Em janeiro desse mesmo ano, Barack Obama assumiu a Casa Branca como o primeiro presidente afro-americano na história de um país com amplos antecedentes de segregação e violência contra as minorias étnicas.
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