Obs.: Este artigo contém revelações sobre o enredo (spoilers).
Continuando as análises sobre o
filme “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, devo elogiar o embasamento
científico do enredo. Apesar da base fictícia da história, houve a preocupação
de tornar o filme mais verossímil. Fala-se o tempo todo sobre a tecnologia de
fusão nuclear.
Na atualidade, quando falamos de
reatores nucleares, falamos em fissão nuclear. Esse tipo reação envolve a
quebra de núcleos de átomos, liberando energia. Tal processo produz muita
poluição, tanto radioativa quanto química. Já a fusão polui muito menos e, mais
do que isso, produz muito mais energia. O filme apresenta a fusão como um
processo no início de sua atividade. Na realidade, porém, ele ainda está na
fase de pesquisas. Apesar disso, sua execução não é algo tão distante quanto
parece.
Mesmo com toda a sua
característica ficcional, Batman consegue
levar ao público um pouco de ciência e tecnologia, mostrando os benefícios da
energia nuclear, sem descartar a destruição que pode causar quando utilizada
erroneamente. A aplicação de tal processo é uma questão polêmica e deve ser
discutida por muito tempo antes de ser ou não aprovada. Filmes que tratem do
assunto são importantes para que os debates sobre o tema atinjam cada vez mais
pessoas.
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