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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CABO FRIO TEM UM DOS PIORES DESEMPENHOS NO IDEB

por Julieta El-Khouri

Cabo Frio vai de mal a pior. Além da verba recebida pelo FUNDEB, milhões em royalties enchem os cofres públicos de Cabo Frio todo ano, e a educação ficou com a nota 2.7, na 4ª posição entre os piores municípios na Educação, juntamente com a pequena cidade de Varre-Sai. Que vergonha!


Publicado em 16/08/2012 - 12:05:01 - Inter TV

Escola de Cambuci tem o melhor  desempenho no Ideb

Os alunos do 9º ano do ensino fundamental foram os melhores do estado do Rio e ficaram em segundo lugar no país.

do RJ INTER TV 1ª Edição

A Escola Estadual Waldemiro Pitta, em Cambuci, no Norte do Estado, é um exemplo nacional. O colégio teve um desempenho exemplar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A nota foi 7,8. Muito acima da média estadual, que foi de 4,2. E maior também que a média nacional, de 3,9. Os alunos do 9º ano do ensino fundamental foram os melhores do estado do Rio e ficaram em segundo lugar no país. A média da cidade de Cambuci, do 9º ano das escolas estaduais, também é a melhor do estado pelo segundo ano consecutivo. Para quem quer chegar lá, a dica dos professores da Escola Waldemiro Pitta é a parceria. Parceria entre alunos, professores e pais.
O segundo melhor município da rede estadual é Sumidouro, na Região Serrana. E o terceiro é Santo Antonio de Pádua, no Noroeste. Isso tudo no ranking do 9º ano.
Na outra ponta da tabela, o ranking das piores cidades. Empatadas no quarto lugar das piores cidades estão Cabo Frio e Varre-Sai, com média 2,7. Bem perto, Casimiro de Abreu, com 2,8. Os dados são referentes ao 9º ano da rede estadual.




portal.pps.org.br - 16/08/2012

Royalties do petróleo não melhoram educação no Rio

Antônio Gois

9 cidades que mais obtêm recursos não se destacam de outras do Sudeste, diz estudo

Pesquisa da Universidade Candido Mendes levou em conta o desempenho de escolas no Ideb e o número de docentes com nível superior


Se o país realmente quiser utilizar recursos da exploração de petróleo na camada pré-sal para investir em educação, como tem defendido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seria prudente, antes, analisar com lupa os resultados das cidades que mais recebem royalties de petróleo em todo o Brasil.
Um estudo da Universidade Candido Mendes mostra que no Rio de Janeiro -Estado que mais recebe royalties no país- os indicadores de qualidade e de infra-estrutura nas escolas dos nove municípios mais agraciados com recursos do petróleo em nada se destacam em relação a escolas do Sudeste.
A pesquisa, de Gustavo Givisiez e Elzira Oliveira, será apresentada no 16º Encontro Nacional de Estudos Populacionais, que começa no final do mês. O estudo aponta que, na média, os royalties não fizeram diferença até 2006, quando se analisa o conjunto de escolas de Quissamã, Rio das Ostras, Carapebus, Macaé, Casimiro de Abreu, Búzios, Campos dos Goytacazes, São João da Barra e Cabo Frio -cidades do Rio.
No trabalho, Givisiez e Oliveira compararam dados de infra-estrutura (computadores e bibliotecas, por exemplo), professores com nível superior e desempenho das escolas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Foi verificado que, mesmo com recursos significativos de royalties nos últimos dez anos, as escolas dessas cidades não se destacaram em relação às demais ao se comparar a evolução de índices entre 2000 e 2006.
O estudo não destaca a situação de cada município separadamente, mas uma análise da Folha só nos resultados do Ideb, de 2005 a 2007, mostra avanços em determinadas cidades, entre as 20 que mais receberam royalties no país em 2007. Outras, no entanto, estagnaram ou pioraram.
O Ideb é um indicador do MEC que avalia a educação pelas taxas de aprovação e pelo desempenho dos alunos em português e matemática.
Rio das Ostras (170 km do Rio), por exemplo, avançou de 2005 a 2007 em ritmo superior à média das cidades do Estado.
A rede de educação municipal de Rio das Ostras ficou entre as que mais evoluíram e foi a terceira melhor do Estado nos anos iniciais do ensino fundamental (da primeira à quarta série). Nas séries finais (da quinta à oitava), a rede de ensino ficou na quarta posição.
Já Cabo Frio ainda não traduziu em melhoria da qualidade os recursos dos royalties de petróleo. Em 2007, foi a terceira cidade do país em royalties.
Nas séries iniciais do ensino fundamental, o avanço foi de 0,1 ponto no Ideb (em Rio das Ostras, foi de 0,9), o que põe Cabo Frio no 55º lugar entre as 91 cidades comparadas no Estado. Nas séries finais, o desempenho piorou 0,2 ponto no Ideb. Com isso, Cabo Frio ficou em 35ª lugar entre 83 cidades com resultados nessas séries.


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