Por: Tamiris K. Bernardino
Depois de Dirceu ter servido de bode espiatório, a questão da participação de Lula volta a ser discutida. A cada dia que passa mais sujeira parece sair deste grande tapete que é o sistema político brasileiro. A propina que antes atingia apenas os deputados, agora chega até as prefeituras municipais. O problema é muito mais profundo do que apenas uma discussão sobre o caráter de alguns políticos. Chegamos ao ponto que devemos questionar com atenção a veracidade dos processos eleitorais.
Há quem diga que esses escandalosos desvios de verba já existiam e vieram à tona devido à transparência do governo Lula. Transparente ou não, não pode-se negar que a corrupção tomou o lugar que deveria ser da aplicação do dinheiro DO POVO PARA O POVO.
Hoje, a decepção é imensa. O PT, que foi sustentado por pessoas que realmente queriam o bem comum, agora apoia políticos oportunistas e egoístas. Aqui mesmo em Cabo Frio, o deputado que votou contra os professores e contra a investigação da gangue do guardanapo ostenta suas placas ao lado do ex-presidente Lula. Será que o Partido dos Trabalhadores ainda representa os ideais individuais e coletivos? Ou virou apenas instrumento para uma minoria alcançar o poder?
Fonte: Brasil 247
Sete anos depois, Jefferson conta sua nova versão
Foto: Montagem/247
Roberto Jefferson, responsável pela maior crise política recente, tem uma nova história a revelar aos ministros do STF. A compra de parlamentares, o mensalão, agora é acordo eleitoral de campanha. O ex-presidente Lula, antes inocente, agora é o principal responsável. Quando ele mentia: ontem, hoje ou nos dois momentos?
247 – Junho de 2005: “Sai rápido daí, Zé, para não tornar réu um homem inocente, que é o presidente Lula”. Eis a frase emblemática da crise política deflagrada naquele ano pelo ex-deputado Roberto Jefferson. Dois dias depois, o ex-todo-poderoso-ministro da Casa Civil, José Dirceu, caiu. Lula perdeu aquele a quem chamava de “capitão do time”.
Logo mais, no entanto, o responsável pela hecatombe política contará uma nova versão, por meio de seu advogado Luiz Francisco Barbosa. Diante dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, serão lidos trechos de suas alegações finais, que já não tratam mais o ex-presidente Lula como um “homem inocente” ludibriado por Dirceu. “A razão do ilustre acusador ter deixado de denunciar aquele que, por força de disposição constitucional, é o único que, no âmbito do Poder Executivo, tem iniciativa legislativa, o Presidente da República (...) é um mistério que esta Ação Penal, incompleta e descabida, não revela”.
A responsabilização de Lula não é o único ajuste nas versões de Roberto Jefferson. O mensalão, entendido como compra regular de parlamentares, é algo que não existe mais. Ao menos no que diz respeito aos R$ 4 milhões entregues pelo PT ao PTB, em 2004. Isso seria fruto de um acordo eleitoral, de parceria nas eleições municipais daquele ano. Jefferson não admite nem a prática de caixa dois. “Teríamos de saber se os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador declararam ter recebido as doações do PT”, diz o advogado Barbosa.
Fica claro, portanto, que as histórias contadas por Jefferson ontem e hoje são completamente diferentes. Ontem, seu objetivo era se vingar de José Dirceu, e o mensalão era uma mesada de R$ 30 mil/mês a parlamentares, conforme denunciado à Folha de S. Paulo. Hoje, os recursos dizem respeito a alianças eleitorais. Ontem, o ex-presidente Lula era inocente, que poderia ser tornado réu caso José Dirceu não renunciasse à Casa Civil – chantagem explícita à qual o governo cedeu. Hoje, Lula é o responsável por todo o esquema.
As duas versões são incompatíveis e não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Quando Jefferson mentiu: em 2005, hoje ou nos dois momentos? Hoje, começa seu encontro marcado com a verdade.
Logo mais, no entanto, o responsável pela hecatombe política contará uma nova versão, por meio de seu advogado Luiz Francisco Barbosa. Diante dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, serão lidos trechos de suas alegações finais, que já não tratam mais o ex-presidente Lula como um “homem inocente” ludibriado por Dirceu. “A razão do ilustre acusador ter deixado de denunciar aquele que, por força de disposição constitucional, é o único que, no âmbito do Poder Executivo, tem iniciativa legislativa, o Presidente da República (...) é um mistério que esta Ação Penal, incompleta e descabida, não revela”.
A responsabilização de Lula não é o único ajuste nas versões de Roberto Jefferson. O mensalão, entendido como compra regular de parlamentares, é algo que não existe mais. Ao menos no que diz respeito aos R$ 4 milhões entregues pelo PT ao PTB, em 2004. Isso seria fruto de um acordo eleitoral, de parceria nas eleições municipais daquele ano. Jefferson não admite nem a prática de caixa dois. “Teríamos de saber se os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador declararam ter recebido as doações do PT”, diz o advogado Barbosa.
Fica claro, portanto, que as histórias contadas por Jefferson ontem e hoje são completamente diferentes. Ontem, seu objetivo era se vingar de José Dirceu, e o mensalão era uma mesada de R$ 30 mil/mês a parlamentares, conforme denunciado à Folha de S. Paulo. Hoje, os recursos dizem respeito a alianças eleitorais. Ontem, o ex-presidente Lula era inocente, que poderia ser tornado réu caso José Dirceu não renunciasse à Casa Civil – chantagem explícita à qual o governo cedeu. Hoje, Lula é o responsável por todo o esquema.
As duas versões são incompatíveis e não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Quando Jefferson mentiu: em 2005, hoje ou nos dois momentos? Hoje, começa seu encontro marcado com a verdade.
ETHA BRASIL !!!!LEVARAM NOSSO OURO,ATÉ QUE ALGUÉM MORRESSE ENFORCADO E FILHO SE REBELAVA CONTRA O PAI,EM DEFESA DA PÁTRIA.HOJE,MILHÕES DE FILHOS AMADOS,ENTENDEM QUE:LEVEM O QUE QUISEREM,DESDE QUE,REPASSEM NOSSA MESADINHA !!!
ResponderExcluirETHA POVINHO PODRE
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