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quinta-feira, 26 de julho de 2012

SE ESTÁ ASSIM EM LONDRES, IMAGINA NO RIO

Por Tamiris K. Bernardino

 
Faltando dois dias para o início dos Jogos Olímpico,s os londrinos já encaram problemas com praticamente todos os tipos de transporte. Metrôs, trens, carros... Tudo parece estar congestionado na cidade que é considerada uma das mais avançadas do planeta. As autoridades já pedem para os moradores evitarem sair de carro, e na medida do possível trabalharem em casa.
Analisando a situação da capital desse país que é considerado uma potência e exemplo de organização pública, fico imaginando o que vai acontecer com o Rio de Janeiro na Olimpíadas de 2016. Não é nada difícil encontrar um carioca que sofra com o transporte público da cidade, seja com os ônibus superlotados, com os trens sem manutenção, com os metrôs que não possuem nem metade das linhas que seriam necessárias para uma cidade do porte do Rio, barcas que agora precisam de air-bags, ou ainda com a falta dos bondinhos que foram sucateados e arbitrariamente subtraídos pelo Governo do Estado.
Diante dessa previsão de caos, só nos resta torcer para que Cabral tenha ao menos pena dos cariocas e dos turistas e resolva investir os dinheiro público no transporte público e não no seu transporte para a Europa.

 

Fonte: Carta Capital

Olimpíadas
25.07.2012 11:08

Londrinos já sofrem com transportes a dois dias dos Jogos

Ônibus passam ao lado de cartaz que adverte sobre faixas exclusivas para o transporte olímpico no centro de Londres. Foto: ©AFP /
Miguel Medina

LONDRES (AFP) – A dois dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos, os londrinos já começaram a sofrer os problemas de circulação nas estradas, com a ativação das faixas exclusivas olímpicas, que causaram grandes congestionamentos, enquanto trens e linhas de metrô também tiveram problemas.
Várias linhas muito utilizadas do metrô de Londres sofreram problemas nos horários de pico, e assim ocorreu com a Northern Line, que atravessa a cidade de norte a sul e que suspendeu o serviço temporariamente durante a manhã devido a um problema de fornecimento elétrico e de um alerta de incêndio.
Outras três linhas – Circle, Hammersmith and City e Metropolitan – registraram atrasos, enquanto os trens da Central line, que levam ao parque olímpico, estavam sobrecarregados.
Nas ruas e estradas, as faixas reservadas à “família olímpica” (atletas, membros de federações e personalidades) começaram a funcionar nesta quarta-feira provocando trânsito em várias partes de Londres, especialmente na A4 e na A40, no oeste da capital.
A ativação destas faixas, rebatizadas ironicamente de “Zil lanes”, em referência às vias utilizadas antigamente pelas limusines dos líderes soviéticos, criou 13 km de congestionamentos na autoestrada M4, que une a capital com o aeroporto de Heathrow, principal porta de entrada para os Jogos, segundo a Transport for London (TfL), órgão público que administra o transporte público da capital britânica.
Os automobilistas também enfrentaram uma circulação mais lenta na A40 entre Londres e Birmingham, onde estão situadas várias equipes olímpicas. O trânsito também afetou o centro da capital, especialmente em Tower Bridge.
Estes “Game Lanes”, de 50 km, estão sinalizados no chão com os anéis olímpicos e estão proibidos para os motoristas particulares entre as seis da manhã e a meia-noite. Os que não respeitarem a norma poderão receber multas de 130 libras (166 euros).
As autoridades parecem ter se resignado à situação: “haverá muitas perturbações, mas Londres é uma cidade congestionada de qualquer forma”, disse a ministra de Transportes, Justine Grening, à BBC.
Os transportes são considerados o calcanhar de Aquiles destes Jogos, em uma metrópole acostumada ao trânsito e aos metrôs cheios. Foi pedido aos londrinos que não utilizem seus carros e optem por se deslocar a pé ou utilizar a bicicleta mais do que o metrô, assim como que tentem, na medida do possível, trabalhar de casa.

Um comentário:

  1. Claro que não dá pra comparar Londres com Brasil – Rio de Janeiro, mas isso mostra a importância da ida de Cabral a Londres no período dos jogos olímpicos. Analisar e perceber o impacto que o evento causa na cidade e no país, mesmo sendo totalmente diferente do nosso, é um dos pontos que ele trará pro Rio e com certeza essa observação dele vai gerar propostas de melhorias no transporte daqui.

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