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segunda-feira, 9 de julho de 2012

ASSESSOR DE PAULO MELLO, ALTAIR JÚNIOR, É O SEQUESTRADOR DO BEBÊ

por Julieta El-Khouri

O bebê de 5 dias, sequestrado em sua residência em Saquarema semana passada, já foi resgatado. Ele estava em poder de Altair Junior, que trabalhava na Alerj para o Deputado Paulo Mello, e foi candidato a cargo eletivo em 2008. Veja abaixo.
A que ponto chegamos!
 
 
 

Sequestrador de bebê estava lotado em gabinete do presidente da Alerj

 
Antero Gomes
 
Altair Ferreira dos Santos Junior, que sequestrou, na última sexta-feira, o filho de Gabriela Sabino, em Bacaxá, Saquarema, estava lotado no gabinete do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Mello. Altair era assessor parlamentar e recebia pouco mais de R$ 2 mil por mês. Ela trabalhava na Alerj há cerca de três anos.
Paulo Mello disse estar completamente surpreso com a notícia do sequestro, já que o assessor era sempre bastante “prestativo e gentil com todos”. Altair já foi, inclusive, presidente do centro social de Paulo Mello em Saquarema. Segundo o deputado, Altair vai ser exonerado nesta semana.
Paulo Mello está fora do Estado do Rio, mas encaminhou, por meio de sua assessoria, uma nota oficial sobre o caso.

Veja a íntegra:
“O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo, mesmo fora de Saquarema neste fim de semana, acompanhou o sofrimento de uma família de sua cidade que teve, brutalmente, seu filho recém-nascido sequestrado. Ao mesmo tempo, o presidente fica satisfeito e feliz que o bebê já tenha sido resgatado em uma ação eficiente coordenada pela Polícia Civil, inclusive com a prisão do sequestrador, Altair Ferreira dos Santos, cidadão conhecido por todos na cidade e que trabalha com o parlamentar na Alerj. Paulo Melo está extremamente decepcionado com o ato que considera insano, covarde e brutal. O presidente determinou a exoneração imediata do funcionário que sairá publicada no Diário Oficial da próxima terça-feira (10/7) e espera que a Justiça atue com o rigor da lei”.

2 comentários:

  1. A quadrilha está formada! Quantos mais irão mostrar a cara? Bruno Melo, sobrinho, é assassino e responde pelo assassinato do David, e trabalha na FAETEC. Nildo Sá Ferreira, sobrinho, acusado de ser ‘cabeça’ nas fraudes no Detran na Região dos Lagos. Trabalhava como chefe do Detran de Araruama por indicação do próprio Paulo Melo. E agora, Coca Melo, sequestrador, assessor de Paulo Melo. Todos bandidos e mamando nas tetas da prefeitura por indicação de Paulo Melo.

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  2. Na realidade o que deveria ser investigado são as urnas eleitorais. Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.

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