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sexta-feira, 6 de julho de 2012

GREVE NO SETOR ELÉTRICO


Os trabalhadores do setor elétrico (grupo Eletrobrás) estão parados. As principais reivindicações são melhorias salariais e de trabalho, combate à terceirização, entreoutros. O movimento, que envolve 14 empresas estatais e tem apoio da MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens, avisa que, se as reivindicações não forem atendidas entrarão em greve a partir do dia 16 de julho.


Apoio à paralisação nacional dos eletricitários

Os trabalhadores e trabalhadoras das empresas do sistema Eletrobrás encontram-se em mobilização nacional. A paralisação começou nesta quarta-feira (4/07) e envolve 14 empresas estatais, entre elas a Eletrobrás, Furnas, Eletronorte, Chesf, Eletrosul e várias distribuidoras.
Entre os pontos de reivindicações estão melhores condições salariais e de trabalho, defesa de seus direitos, combate à precarização e terceirização do trabalho e a renovação das concessões de energia, que correm risco da privatização. Se as reivindicações não forem atendidas pela Eletrobrás, os trabalhadores entrarão em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 16.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) apoia a greve dos eletricitários. Entendemos que a greve é justa e que é obrigação do Estado brasileiro, do governo e do sistema Eletrobrás atender integralmente a reivindicações destes trabalhadores.
Mesmo em período de crise internacional, as empresas de energia estão obtendo lucros extraordinários e recordes históricos e mesmo assim querem aumentar ainda mais a exploração sobre os trabalhadores para aumentar suas taxas de lucratividade e enviar volumes de riqueza cada vez maiores aos seus acionistas.
O modelo energético de concepção e controle privado privilegiou as empresas e penalizou a população brasileira e os trabalhadores com o aumento da exploração, com as condições de trabalho são cada vez piores, a terceirização aumenta a cada dia, as jornadas de trabalho são cada vez mais longas, as tarifas de energia se transformaram nas mais altas do mundo e a qualidade do serviço despencou.
Portanto, não temos dúvida nenhuma que a luta dos trabalhadores eletricitários é necessária e justa e merece ser atendida pois é de interesse da categoria e de todo povo brasileiro. A aliança entre o campo e cidade, entre atingidos e trabalhadores da energia é fundamental para obtermos vitórias.
Neste momento, nós do MAB nos solidarizamos e nos colocamos em defesa e a disposição dos eletricitários e convocamos todas as organizações do campo e da cidade para reforçar a luta e prestar solidariedade às suas reivindicações.

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