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segunda-feira, 30 de julho de 2012

MERCOSUL SOMA REFORÇO: A VENEZUELA

Boa notícia. Os Ministros das Relações Exteriores do Brasil,Venezuela, Uruguai e Argentina já se antecipam à reunião dos Presidentes dos 4 países e reunem-se, hoje, às 17h. para ajustar os termos da adesão, onde serão abordados, além da agenda de atividades, pontos importantes como a negociação de prazos e definição da TEC - Tarifa Externa Comum.
Acompanhe.


Brasil247.com - 30/07/2012

Tudo pronto para a entrada da Venezuela no Mercosul

                      
Tudo pronto para a entrada da Venezuela no MercosulFoto: Edição/247

Acordo entre Hugo Chávez, Dilma Rousseff, Jose Mujica e Cristina Kirchner prevê adoção da tarifa externa comum pelo novo parceiro comercial

30 de Julho de 2012 às 07:42
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Na véspera de a presidenta Dilma Rousseff se reunir com os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Chávez (Venezuela) e José Pepe Mujica (Uruguai) na Cúpula Extraordinária do Mercosul, que oficializará a incorporação dos venezuelanos ao bloco, os ministros das Relações Exteriores dos quatro países têm uma conversa marcada para hoje (30), quando vão discutir os termos da adesão. A reunião ocorrerá a partir das 17h, na sede do Ministério das Relações Exteriores, no Palácio Itamaraty.
Os chanceleres vão negociar o cronograma para a execução das medidas, o que na prática é a agenda de atividades, e a metodologia dos aspectos técnicos do programa de liberalização comercial. Deverão ser negociados os prazos e definida a Tarifa Externa Comum (TEC).
Pelas normas do Mercosul, a TEC deve incentivar a competitividade dos países que integram o bloco e contribuir para evitar a formação de oligopólios e reservas de mercado. O objetivo é seguir os critérios de pequeno número de alíquotas, baixa dispersão, e homogeneidade das taxas de exportação e importação.
Na reunião desta tarde, será criado um grupo de trabalho que vai se debruçar sobre os aspectos técnicos envolvendo o ingresso da Venezuela no Mercosul. Também serão discutidos os termos de nomenclatura que vão ser adotados no bloco.
A cerimônia que oficializará a incorporação da Venezuela ao Mercosul ocorrerá amanhã (31), no Palácio do Planalto, seguida de um almoço, no Itamaraty. A previsão inicial é que os presidentes Cristina Kirchner, Mujica e Chávez cheguem hoje à noite a Brasília.
Depois de seis anos, a Venezuela será incorporada ao bloco. O Congresso do Paraguai não aprovou o ingresso dos venezuelanos. O Parlamento dos demais países aprovou a incorporação. O assunto motivou debates em todos os países. A exemplo do que ocorreu na Cúpula do Mercosul, em Mendoza, na Argentina, Dilma, Chávez, Mujica e Cristina Kirchner devem discursar amanhã.
Há um mês, em Mendoza, os presidentes do Brasil, da Argentina e do Uruguai aprovaram a adesão da Venezuela como membro pleno do Mercosul e a suspensão temporária do Paraguai do bloco. A suspensão foi definida pelos presidentes por considerarem que o processo de destituição do poder do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho, não seguiu os preceitos democráticos.

sábado, 28 de julho de 2012

FOTOS DA CERIMÔNIA DE LANÇAMENTO DA CANDIDATURA ABILIO VEREADOR - 27/07/2012

por Julieta El-Khouri

Foi dada a grande largada, ontem, rumo à vitória dia 7 de outubro.
A noite foi de muita energia positiva e muito brilho. Amigos e amigas circulavam pelos jardins da casa da família Brecha muito satisfeitos com a confraternização.
O apoio amplo e irrestrito de amigos e de moradores do bairro foi fundamental ao grande sucesso do evento. A cerimônia contou também com a presença de figuras ilustres da política local, como o nosso amigo e candidato a prefeito Alair Corrêa e o vereador Alfredo Gonçalves, e também do empresário Afonso Brecha, o que abrilhantou ainda mais esse importante episódio na nossa campanha.
Muitas emoções nos discursos, muitos aplausos e alegria marcaram a noite, e a repercussão do evento pelo bairro foi muito positiva, com várias manifestações de apoio e adesão à campanha.

           Queremos ratificar nossos mais sinceros agradecimentos aos participantes pelo apoio, carinho e votos de credibilidade recebidos, imprimindo seriedade e esperança à nossa campanha. Esse é o grande diferencial da campanha ABILIO Vereador: ela é de todos.

 
Obrigada



Clique aqui e veja as fotos, registradas pelo nosso amigo HORÁCIO CF ZONE.






sexta-feira, 27 de julho de 2012

LANÇAMENTO DE CANDIDATURA - ABÍLIO VEREADOR


Olá Amigos (as),

Hoje é o dia do lançamento da minha candidatura a Vereador.
Terei muita honra em recebe-los, hoje à noite, 20h, no endereço abaixo. O local é próximo à antiga Prefeitura, no Braga.
Conto com a presença de todos.
Obrigado.





PROPOSTA DO GOVERNO FEDERAL NÃO ATENDE PROFESSORES

por Julieta El-Khouri

E a greve continua. Proposta apresentada pelo Governo Federal está sendo analisada e votada em cada Universidade e, até o momento, 11 delas decidiram-se por manter a greve. O professores alegam que  a proposta atende somente quem está no topo da carreira, deixando alijados os iniciantes, além de não atender as reivindicações acerca das questões salariais, que envolvem a incorporação das gratificações ao salário.
E enquanto isso..... o Governo Federal, que é do Partido dos Trabalhadores, que sempre foi árduo defensor dos direitos dos trabalhadores, nem se importa com a situaçao. Os alunos dessas Universidades e Institutos adentram o terceiro MÊS em greve e outros vestibulandos estão na fila de espera para ingressar na escola e eles não estão nem um pouco preocupados com a avalanche de problemas que isso vai causar. Isso é o governo do PT/PMDB. E você? O que acha disso? Estamos no ano de eleições municipais e os dois partidos têm candidatos espalhados por todos os lados. Isso está uma lama e o poder de mudar isso está em suas mãos. Preste atenção em seu voto.

ultimosegundo.ig.com.br

Professores de 11 universidades federais rejeitam proposta do governo

Até segunda-feira serão realizadas assembleias em todas as instituições. Reitores veem avanço na negociação

iG São Paulo |
A maioria dos professores das universidades federais, reunidos nesta quinta-feira em assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo na terça-feira (24), decidiu manter a greve da categoria. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), os docentes aceitaram a proposta do governo, mas o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um plebiscito.
Nas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Santa Maria (UFSM), de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Espírito Santo (Ufes), de Uberlândia (UFU), de Brasília (UnB), da Paraíba (UFPB), da Bahia (UFBA), de Pelotas (UFPel) e Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a proposta foi rejeitada e a greve continua.
Na nova proposta, o governo ofereceu reajustes que variam entre 25% e 40% para todos os docentes – no plano apresentado anteriormente alguns níveis da carreira receberiam apenas 12%, sem a inflação do período. Além disso, a data para o aumento entrar em vigor foi antecipada do segundo semestre de 2013 para março daquele ano. Pela proposta, o reajuste será dado de forma parcelada até 2015.

Os sindicatos que representam a categoria estão divididos. A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), que representa a maior parte das insituições em greve, rejeitou a proposta. Já a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) considerou que as reivindicações foram atendidas e recomendou que os professores encerrem a paralisação.



Veja.abril.com.br -22/06/2012 às 19:37

Greve dos professores das universidades federais: se o futuro do país depende da educação, o futuro da educação depende do quê?

Protesto de alunos e professores na greve das federais (Foto: Nelson Antoine / Fotoarena)
Protesto de alunos e professores na greve das federais (Foto: Nelson Antoine / Fotoarena)

Por Júlia Rodrigues

Deflagrada em 17 de maio, a greve dos professores de universidades federais já abrange 55 das 59 instituições espalhadas pelo país. No balanço do primeiro mês do movimento, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) garante que o número chegará em breve a 58, e sem vestígios de luz no fim do túnel.
A reunião que deveria juntar nesta terça-feira representantes do Ministério do Planejamento, do Andes e de professores não sindicalizados foi adiada para a próxima semana. É improvável que se chegue a algum entendimento antes das férias de julho. Os docentes pretendem manter a paralisação até que sejam atendidas duas reivindicações. A principal é a reestruturação do plano de carreira ─ hoje, composto por 17 níveis salariais.
“O quadro atual impede os professores de chegarem ao topo”, afirma Clarice Gurgel, do departamento de Estudos Políticos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Unirio. “Só uma minoria consegue aposentar-se com o teto salarial”. Os grevistas propõem que os níveis do plano de carreira sejam reduzidos a 13. Segundo Paula Marquês, assessora do Ministério do Desenvolvimento, o governo reconhece que são necessárias mudanças, mas ainda não apresentou formalmente nenhuma contraproposta.
A segunda bandeira é a questão salarial. Além de um reajuste, os manifestantes lutam pela incorporação das gratificações ao salário. “Não é justo calcular os aumentos com base apenas no salário”, afirma Clarice Gurgel. “Se incluídas as gratificações, os reajustes serão mais expressivos”. Em março, o governo concedeu um reajuste e uniu a Gratificação Específica do Magistério Superior (GEMAS) ao salário-base, elevando os vencimentos para R$ 1.597.


Educação em greve
Educação em greve (Foto: Reprodução)


A quantia é considerada insuficiente pelos professores, que não aceitam um piso inferior ao salário-mínimo ideal de R$ 2.383,28 estipulado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Um dos requisitos para a progressão de carreira são os pontos conquistados pelos docentes com a realização de atividades acadêmicas. “Eles pontuam, por exemplo, com a publicação de artigos, titulação, participação em congressos, programas de extensão e pesquisa”, explica Paula Marquês, assessora do Ministério do Planejamento.
Mais difícil é explicar como é possível lecionar e, simultaneamente, conseguir pontos ganhando tão pouco. “Nossa luta não é por dinheiro”, argumenta a professora Clarice Gurgel. “É contra a precarização do sistema educacional. O governo não se importa com a qualidade do trabalho. Os pontos são dados apenas de acordo com a quantidade. Ficamos enlouquecidos em busca de pontos para conseguir um salário melhor em vez de nos preocuparmos com o conteúdo”.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, admite que há uma relação direta entre reajuste salarial e avanços no ensino. “Não existe qualidade na Educação se a carreira não for valorizada”, disse o ministro à revista Nova Escola. “E isso começa com melhores salários. É fundamental que o piso seja atrativo”. O discurso, até agora, não se materializou na vida real.
Alguns professores lembram que os pretextos invocados pelo governo são semelhantes aos expostos por empresários do ABC, no fim dos anos 70, aos metalúrgicos liderados pelo sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva. “As coisas não mudam do dia para a noite”, alega Paula Marquês. “É preciso entender que o achatamento dos salários dos servidores públicos vem de governos anteriores. Vem de FHC, Collor, Sarney. A situação passou a melhorar a partir de 2007″.
Enquanto aguardam a solução que parece distante, milhares de alunos não sabem como terminarão o semestre. E dividem com milhões de brasileiros a mesma pergunta: se o futuro do país depende da educação, o futuro da educação depende do quê?

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SE ESTÁ ASSIM EM LONDRES, IMAGINA NO RIO

Por Tamiris K. Bernardino

 
Faltando dois dias para o início dos Jogos Olímpico,s os londrinos já encaram problemas com praticamente todos os tipos de transporte. Metrôs, trens, carros... Tudo parece estar congestionado na cidade que é considerada uma das mais avançadas do planeta. As autoridades já pedem para os moradores evitarem sair de carro, e na medida do possível trabalharem em casa.
Analisando a situação da capital desse país que é considerado uma potência e exemplo de organização pública, fico imaginando o que vai acontecer com o Rio de Janeiro na Olimpíadas de 2016. Não é nada difícil encontrar um carioca que sofra com o transporte público da cidade, seja com os ônibus superlotados, com os trens sem manutenção, com os metrôs que não possuem nem metade das linhas que seriam necessárias para uma cidade do porte do Rio, barcas que agora precisam de air-bags, ou ainda com a falta dos bondinhos que foram sucateados e arbitrariamente subtraídos pelo Governo do Estado.
Diante dessa previsão de caos, só nos resta torcer para que Cabral tenha ao menos pena dos cariocas e dos turistas e resolva investir os dinheiro público no transporte público e não no seu transporte para a Europa.

 

Fonte: Carta Capital

Olimpíadas
25.07.2012 11:08

Londrinos já sofrem com transportes a dois dias dos Jogos

Ônibus passam ao lado de cartaz que adverte sobre faixas exclusivas para o transporte olímpico no centro de Londres. Foto: ©AFP /
Miguel Medina

LONDRES (AFP) – A dois dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos, os londrinos já começaram a sofrer os problemas de circulação nas estradas, com a ativação das faixas exclusivas olímpicas, que causaram grandes congestionamentos, enquanto trens e linhas de metrô também tiveram problemas.
Várias linhas muito utilizadas do metrô de Londres sofreram problemas nos horários de pico, e assim ocorreu com a Northern Line, que atravessa a cidade de norte a sul e que suspendeu o serviço temporariamente durante a manhã devido a um problema de fornecimento elétrico e de um alerta de incêndio.
Outras três linhas – Circle, Hammersmith and City e Metropolitan – registraram atrasos, enquanto os trens da Central line, que levam ao parque olímpico, estavam sobrecarregados.
Nas ruas e estradas, as faixas reservadas à “família olímpica” (atletas, membros de federações e personalidades) começaram a funcionar nesta quarta-feira provocando trânsito em várias partes de Londres, especialmente na A4 e na A40, no oeste da capital.
A ativação destas faixas, rebatizadas ironicamente de “Zil lanes”, em referência às vias utilizadas antigamente pelas limusines dos líderes soviéticos, criou 13 km de congestionamentos na autoestrada M4, que une a capital com o aeroporto de Heathrow, principal porta de entrada para os Jogos, segundo a Transport for London (TfL), órgão público que administra o transporte público da capital britânica.
Os automobilistas também enfrentaram uma circulação mais lenta na A40 entre Londres e Birmingham, onde estão situadas várias equipes olímpicas. O trânsito também afetou o centro da capital, especialmente em Tower Bridge.
Estes “Game Lanes”, de 50 km, estão sinalizados no chão com os anéis olímpicos e estão proibidos para os motoristas particulares entre as seis da manhã e a meia-noite. Os que não respeitarem a norma poderão receber multas de 130 libras (166 euros).
As autoridades parecem ter se resignado à situação: “haverá muitas perturbações, mas Londres é uma cidade congestionada de qualquer forma”, disse a ministra de Transportes, Justine Grening, à BBC.
Os transportes são considerados o calcanhar de Aquiles destes Jogos, em uma metrópole acostumada ao trânsito e aos metrôs cheios. Foi pedido aos londrinos que não utilizem seus carros e optem por se deslocar a pé ou utilizar a bicicleta mais do que o metrô, assim como que tentem, na medida do possível, trabalhar de casa.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

MINISTRA ELIANA CALMON DIZ QUE STF SERÁ AVALIADO PELO POVO

por Julieta El-Khouri

Causa polêmica a declaração da Ministra Eliana Calmon de que os ministros do Supremo serão avaliados pelo povo quando do julgamento do mensalão. Segundo a Ministra, a opinião pública, que aguarda há muitos anos pelo julgamento do mensalão, extrapolará a sentença a ser exarada e atingirá diretamente os detentores da decisão: os Ministros do STF.

Mas, parece que a declaração não agradou aos Ministros: "Quem é ela para dizer que seremos julgados? O Supremo não é passível de sugestões, muito menos de pressões", reagiu Marco Aurélio Mello.
"O Supremo tem que estar acima dessas paixões passageiras. O tribunal tem que decidir à luz da razão, é a última trincheira que o cidadão tem para obter um resultado judicial justo”. completou Luiz Fux.

Pronunciam-se os Ministros como se fossem Deuses. Depois desses anos todos, e no limite de expirarem os prazos para julgamento desses "meliantes" do mensalão, há que se relevar que muitas eleições se passaram e, vários desses indivíduos permaneceram como mandatários ou entre eles, nos corredores das casas legislativas, ou ancorados em alguma mamata do Poder Executivo.
Em outra instância do Poder Judiciário, podemos citar como exemplo, o Prefeito de Cabo Frio, que, reeleito em 2008, foi processado por inúmeras irregularidades, dentre elas: corrupção ativa, improbidade administrativa, abuso de poder econômico, abuso de poder político, uso indevido de meio de comunicação, tendo sido gravado em 2008, oferecendo vantagens a um filiado do PT em troca de apoio político. Não obstante, ele continua exercendo seu cargo na Prefeitura à custa de 11 liminares e os processos, até agora 25/07/2012, não foram julgados. O que pensa a opinião pública sobre isso? Não interessa? E lembrando, ainda, que dois dos mais de 200 processos que correm contra o Prefeito estão nas mãos do Ministro Marco Aurélio:
PROCESSO:RESPE Nº 768719 - Recurso Especial Eleitoral UF: RJ
PROCESSO:RESPE Nº 36432 - Recurso Especial Eleitoral UF: RJ
A Ministra Eliana Calmon não falou nada demais: simplesmente ela referiu uma situação real: a opinião pública está acima de qualquer poder e é soberana. E digo mais: "a última trincheira (...) de um resultado justo..." está nas mãos do povo: nas urnas.




24/07 às 06h15


Corregedora do CNJ diz que STF será avaliado em julgamento do mensalão


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"A realidade que está retratada nos autos vai ser mostrada quando houver o julgamento. E é neste momento que o Supremo passa a ser julgado pela opinião pública", declarou antes de fazer uma palestra no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Segundo Eliana Calmon, o julgamento, com início previsto para 2 de agosto, vem criando uma expectativa muito grande na opinião pública. "Não é que ele, STF, vai se pautar pela opinião pública, mas todo e qualquer poder, no regime democrático, também se nutre da confiabilidade daqueles a quem ele serve", ressaltou.
Para a corregedora, o país vem passando por mudanças importantes, e a participação popular tem papel fundamental para que isso ocorra. "O que foi a Lei da Ficha Limpa, se não uma reação da população contra este movimento de pessoa sem qualificação para exercerem os cargos públicos?", indagou. "Foi o primeiro passo da indignação popular", completou Eliana.

O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
No relatório da denúncia, o ministro Joaquim Barbosa apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.
Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.
Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.


CRESCE O NÚMERO DE EVANGÉLICOS NO BRASIL

A igreja evangélica continua conquistando fiéis pelo Brasil todo, movimento esse proporcional à queda de adeptos da igreja católica. O ápice de seu crescimento, entretando, ocorreu nos anos 90, quando registrou 71% de aumento, sendo que na década seguinte o número de adesões foi menor, ficando no patamar de 41%.
Veja a seguir.

Sociedade - Carta Capital

Rodrigo Martins

Entrevista – Christina Vital

23.07.2012 15:24

Protestantismo à brasileira

Os evangélicos continuam em forte ascensão no Brasil. Apenas na última década, mais de 16 milhões brasileiros se converteram às mais variadas denominações protestantes. De acordo com dados do Censo de 2010, divulgados recentemente pelo IBGE, os evangélicos somam 42,3 milhões de fiéis, ou 22,2% da população. Trata-se da religião que mais cresce no País, a custa de um constante declínio católico. Os seguidores da Igreja de Roma passaram de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010.


Artigos a venda em loga evangélica. Foto: Pedro Presotto

Se mantida a tendência, os evangélicos podem chegar a um terço da população em dez anos. Não é bem o que os pastores mais otimistas previam, mas ainda assim é um grande feito. Há três anos, o Serviço de Evangelização para a América Latina, organização protestante de estudos teológicos conhecida pela sigla Sepal, estimou que a metade dos brasileiros seria evangélica até 2020. Mas o crescimento protestante parece ter atingido o seu ápice nos anos 1990, quando o número de fiéis aumentou 71%. Na década seguinte, a expansão diminuiu o ritmo e ficou em 41%.
O boom evangélico estaria próximo do fim? “Não dá para tratar uma expansão tão acentuada como algo banal ou como a expressão de um enfraquecimento deste segmento religioso”, afirma a socióloga Christina Vital, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (Iser). “Seria um grande equivoco dizer isso, já que se trata de um crescimento de mais de 40%!”. Em entrevista a CartaCapital, a especialista avalia o fenômeno da explosão numérica dos fiéis e as suas consequências para a sociedade.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

GREVE DOS SERVIDORES DA UERJ

As coisas vão de mal a pior na Educação: a adesão às greves só aumenta.
Professores e alunos da UERJ foram às ruas neste domingo e um batalhão de  policiais militares foi deslocado para a praia, em direção à manifestação. Grevistas pedem "aos céus" que Cabral negocie.
Acompanhe a reportagem.



22/07/2012 13h58- Atualizado em 22/07/2012 13h58 - g1.globo.com

Servidores da Uerj protestam perto da casa de Cabral, cercada por PMs

'Até parece que somos tão perigosos assim', discursou professor.
Manifestantes reivindicam reajuste salarial e planos de carreira.

Bernardo TabakDo G1 RJ
 
Ao todo, 18 homens do Batalhão de Choque da PM acompanhavam os cerca de 50 manifestantes  (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Ao todo, 18 homens do Batalhão de Choque da PM acompanhavam os cerca de 50 manifestantes
 (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Cerca de 50 professores, funcionários e alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) protestaram neste domingo (22), na orla da Praia do Leblon, em frente ao Posto 12, na Zona Sul da cidade. Os manifestantes - que pedem reajuste salarial e implantação do regime de trabalho em dedicação exclusiva, entre outras reivindicações - criticaram a quantidade de policiais deslocada para acompanhar o protesto. “Até parece que nós, professores e funcionários da Uerj, somos tão perigosos assim”, discursou, ao microfone, Guilherme Mota, presidente da Associação de Docentes da Uerj, onde dá aulas desde 2005.

“Quando chegamos à praia, fomos surpreendidos por um efetivo de policiais bastante grande para uma manifestação de professores, estudantes e funcionários de uma universidade. A gente não se acha tão perigoso assim”, criticou Mota. “Os policiais impediram que a gente chegasse até a entrada do prédio onde o governador mora, na Rua Aristides Espínola, para fazer um ato. Mas, na orla da praia, tenho certeza de que estamos em um espaço público, e não há nenhuma necessidade de nos tirar daqui”, complementou o professor.

O professor Guilherme Mota (à esquerda) negocia com o responsável pelos homens do Batalhão de Choque (Foto: Bernardo Tabak/G1)
O professor Guilherme Mota (à esquerda) negocia com o responsável pelos homens do Batalhão de Choque
(Foto: Bernardo Tabak/G1)

Ao todo, um ônibus e cinco viaturas do 23º BPM (Leblon), além de dois furgões e três picapes do Batalhão de Choque, em um total de cerca de 30 policiais militares, vigiavam a manifestação, na orla e em dois pontos estratégicos da Rua Aristides Espínola.
Além disso, seis seguranças à paisana estavam próximos à entrada do edifício onde mora o governador.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do governador informou que ainda não há nenhuma posição ou nota oficial sobre o protesto.

'Pedimos aos céus para que Cabral negocie'
Logo no início do protesto, no fim da manhã, balões de gás foram lançados ao céu, com cartazes onde se lia “#Negocia, Cabral!”, já que a intenção dos grevistas é espalhar os protestos pelas redes sociais, como o Twitter e o Facebook. “Os balões significam que estamos pedindo aos céus para que o governador Sérgio Cabral negocie conosco. Estamos há 42 dias em greve, e ele não nos recebeu para nenhum tipo de negociação, nem ofereceu propostas para reivindicações que já fazemos há anos, e são conhecidas pelo governo”, explicou Mota.

Na entrada do prédio do governador, PMs, um carro da Tropa de Choque e seguranças à paisana (ao fundo) (Foto: Bernardo Tabak/G1)
 
Na entrada do prédio do governador, PMs, um carro da Tropa de Choque e seguranças à paisana (ao fundo)
(Foto: Bernardo Tabak/G1)
 
No asfalto, manifestantes seguravam uma enorme faixa onde se lia: “Estamos em greve”. Professores e funcionários técnico-administrativos se alternavam em discursos ao microfone, pedindo que o governador esteja aberto às negociações. De acordo com Guilherme Mota, mais de 60% dos professores e funcionários aderiram à greve. “As atividades essenciais, como as do Hospital Universitário Pedro Ernesto, continuam funcionando”, ressaltou ele.
Mota afirmou ainda que o hospital está sucateado, ainda mais após o incêndio do começo de julho. “Tem locais no hospital que estão funcionando sem energia elétrica, e sem circuito de oxigênio. As condições não são favoráveis, mas o hospital continua funcionando da melhor forma possível”, destacou.
Os grevistas também reivindicam reformas nos planos de carreira dos técnicos, reclamam que estão sem reajuste real desde 2001 e pedem reajustes nas bolsas estudantis e ampliação do bandejão do campus Maracanã.

10.000 acessos


Nosso blog atingiu hoje 10.000 acessos. Estamos muito felizes pela credibilidade e pelos elogios vindos de toda a parte. Agradecemos a cada um que nos visita e, especialmente, àqueles que nos ajudam a divulgar nosso trabalho, seja pelo facebook, pessoalmente, ou por quaisquer outros meios. Estamos juntos.

O Maritaca

sábado, 21 de julho de 2012

FOTOS DA CAMINHADA COM ALAIR CORRÊA - 21.07.2012

Milhares de pessoas participaram hoje da Caminhada da Dignidade com Alair Corrêa. Cabo Frio parou. Quem não pode seguir a passeata deu seu gesto de apoio em frente às suas casas, lojas ou até mesmo nas sacadas dos prédios. Atrás dos carros de som andavam crianças, jovens, adultos, senhores, senhoras... Pessoas de todas as idades, de todas as cores, de todos os estilos, porém com um único propósito: apoiar o prefeito que mudou Cabo Frio e voltará para transformar novamente a nossa cidade.
Clique e aprecie as fotos.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

CAMINHADA COM ALAIR CORRÊA


Amanhã é o dia da caminhada com Alair Corrêa.
Concentração: 9 horas (Praça São Cristóvão)





Contamos com sua presença!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

ANATEL SUSPENDE VENDAS DE CLARO, OI e TIM

A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL suspende a partir de segunda-feira (23/07) a venda de chips das operadoras TIM, OI e CLARO, em diversos estados (veja no final da reportagem da folha).
A suspensão se deve ao excessivo número de reclamações registradas contra as operadoras e à má qualidade do serviços prestados.

Logos de Tim, Claro e Oi, empresas que tiveram a venda de celulares suspensas



 18/07/2012-15h09 - folha.uol.com

Anatel decide suspender vendas de Claro, Oi e TIM a partir de segunda-feira

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ANDREZA MATAIS
JULIA BORBA
DE BRASÍLIA

Atualizado às 20h18.

A Anatel decidiu suspender a venda a partir de segunda-feira (23) de novas linhas de três das maiores operadoras de telefonia móvel do país: TIM, Oi e Claro.
A medida, antecipada pela Folha, foi confirmada pela Anatel no final desta tarde e afeta venda de pacotes de voz e dados e fez as ações das empresas despencarem na Bolsa.
A Anatel tomou a decisão após avaliar dados das três empresas pelos últimos seis meses. Um dos maiores problemas é que as chamadas são interrompidas no meio do telefonema.
Somadas, elas detêm de 70% do mercado de telefonia móvel no país.
Esta é a primeira vez que a agência suspende as vendas de três operadoras de uma só vez. Isoladamente, a medida já havia sido adotada contra a Telefônica no passado.

POR ESTADO
Cada Estado, incluindo o Distrito Federal, terá uma operadora com a venda suspensa. A punição da Anatel atinge a prestadora com o pior desempenho em cada Estado. Veja a lista das empresas proibidas de vender em cada Estado no final do texto.
O consumidor, porém, não corre o risco de ficar impedido de adquirir novas linhas de telefonia celular. Isso porque cada Estado terá suspensa a venda de apenas uma das operadoras punidas. Ou seja, se em seu Estado o consumidor não conseguir adquirir um chip de uma empresa, porque sua venda está suspensa, poderá comprar a linha de outra companhia.

Editoria de Arte/Folhapress

PLANO
A Folha apurou que as vendas ficarão interrompidas até que elas apresentem um plano de investimento para os próximos dois anos, com metas para resolver problemas na qualidade dos serviços prestados aos consumidores.
As prestadoras deverão apresentar um plano para melhorar a prestação de serviço, detalhado por Estado, em até 30 dias. O plano deve conter medidas capazes de garantir a qualidade do serviço e das redes de telecomunicações, especialmente quanto ao completamento e à interrupção de chamadas e ao atendimento aos usuários.
"Novas vendas só serão permitidas após análise e aprovação, pela Anatel, do Plano apresentado", informou a agência.
"A decisão não trata de multa. Estamos atuando preventivamente. Mas, para as empresas que não cumprirem a suspensão nas vendas, a multa é de R$ 200 mil por dia", afirmou João Rezende, presidente da Anatel.
A Anatel exigirá que as empresas apresentem, nos planos de ajustes, a intenção de melhorias imediatas no atendimento. A agência espera que as adaptações nas redes sejam feitas em seis meses.
De acordo com Bruno Ramos, superintendente de serviços privados da agência, a medida pode refletir sobre as promoções das operadoras voltadas para novos clientes.
"Se ela tem um tráfego maior que o suporte de rede, ela precisa elevar essa capacidade ou ajustar suas promoções. Não acreditamos que a medida vá afetar o que está disponível hoje", disse.

VIVO
A Vivo, que é a maior operadora do país, não será afetada. O mesmo ocorre com CTBC e Sercomtel. Todas as operadoras, porém, serão obrigadas a melhorar os serviços.
Como o número de queixas dos usuários da Vivo não é tão expressivo quanto nas demais, não está prevista suspensão nas vendas da empresa.
A interrupção na comercialização de novas linhas da operadora só vai ocorrer caso ela não apresente o planejamento ou caso não cumpra o acordo que fizer com a agência.

TIM
Há pouco mais de uma semana, a Folha antecipou que a agência pretendia executar medida contra a TIM, devido ao grande número de queixas dos consumidores.
A agência, no entanto, decidiu, antes de aplicar a sanção, aprofundar estudos sobre os casos de outras empresas de telefonia.
Na ocasião, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse que a proibição das vendas deveria ser "o último recurso" na tentativa de colocar uma companhia de volta nos trilhos.

VEJA OS ESTADOS COM VENDAS SUSPENSAS
CLARO
- Santa Catarina
- Sergipe
- São Paulo
OI
- Amazonas
- Amapá
- Mato Grosso do Sul
- Roraima
- Rio Grande do Sul
TIM
- Acre
- Alagoas
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Minas Gerais
- Mato Grosso
- Pará
- Paraíba
- Pernambuco
- Piauí
- Paraná
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Norte
- Rondônia
- Tocantins

OUTRO LADO
O SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) afirmou que foi surpreendido com a medida. "A decisão foi baseada em queixas apresentadas ao call center da Anatel, que não revelam as reais condições das redes que suportam os serviços. A Anatel considerou dados dos últimos meses, que não refletem os investimentos realizados pelas prestadoras nesse período", afirmou.
O sindicato disse que há tempos o setor cobra das autoridades ações que viabilizem a implantação de infraestrutura, e que a principal barreira está na dificuldade de expansão, especialmente das antenas de celular.
"A suspensão das vendas só traz prejuízos para a população e não resolve os eventuais problemas de qualidade dos sinais de telefonia móvel. A proibição da venda, além de restringir o cidadão na sua escolha de novos planos e serviços também pode afetar uma série de pequenas empresas, que têm como principal fonte de receita a venda de chips de celulares, comprometendo inclusive a oferta de postos de trabalho."
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A Oi afirmou que está comprometida com o desenvolvimento do setor e que está investindo R$ 6 bilhões neste ano. "O plano estratégico de quatro anos da Oi prevê investimentos totais de R$ 24 bilhões, no período de 2012 a 2015."
Disse, ainda entender que, pelas informações recebidas até o momento, a análise da agência não reflete os investimentos feitos em melhorias de rede.
"O entendimento da Oi é que a análise está defasada em relação à evolução recente percebida na prestação dos serviços. Os dados não consideram o esforço e a concentração de investimentos realizados nos últimos 12 meses."
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A TIM, por sua vez, afirmou que irá tomar todas as medidas necessárias para restabelecer o quanto antes a normalidade de suas atividades. A empresa disse que ficou "bastante surpresa a medida" com a medida, classificada como "extrema" e desproporcional.
"Tal medida desproporcional da Anatel certamente afetará a competição no setor de telecomunicações no país em beneficio de alguns concorrentes e em prejuízo aos mais de 200 milhões de usuários."
A empresa afirma que vem apresentando excelentes resultados no quesito índice de desempenho no atendimento da Anatel e que está desenvolvendo projetos para ampliar a infraestrutura de modo a dar suporte ao crescimento da companhia.
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A Claro também afirmou que foi foi surpreendida e que apresentará prontamente seu plano de investimentos.
"A Claro apresenta um dos melhores indicadores de rede medidos pela própria Anatel. Recentemente, foi apontada como o melhor serviço de banda larga em vários estados, inclusive São Paulo, por um dos principais veículos de comunicação de tecnologia", disse.
A empresa também disse que o critério usado pela Anatel está relacionado a problemas pontuais de atendimento no call center que atendem os Estados de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, e que as ações de melhoria já apresentaram resultados.


POLICIAL FEDERAL É ASSASSINADO EM BRASÍLIA

Um policial federal, em visita a um túmulo de familiares, foi seguido e assassinado dentro do cemitério. O agente estava envolvido em diversas investigações e também fez parte da operação Monte Carlo, de Carlinhos Cachoeira. A polícia investiga o caso.



Atualizado em: 08h21min - 18/07/2012- vnews.com




Agente da Polícia Federal é morto a tiros dentro de cemitério em Brasília


Vítima estava visitando sepultura e foi baleada duas vezes na cabeça. Autor de disparos levou carro da vítima, mas deixou carteira e arma do policial.


Um agente da Polícia Federal foi assassinado com dois tiros na cabeça na tarde desta terça-feira (17) no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O agente Wilton Tapajós Macedo visitava o túmulo dos pais, por volta das 15h, quando um homem se aproximou e efetuou os disparos.

Macedo trabalhava no núcleo de inteligência da PF que investigou a operação Monte Carlo, que resultou na prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O chefe da operação, delegado Matheus Rodrigues, disse que Macedo participou das investigações desde o início, em 2009.

Em nota, a empresa Campo da Esperança informou que não pode restringir o acesso ao cemitério e que os visitantes não são revistados. A empresa informou ainda que quatro equipes com quatro seguranças armados trabalham, em escala, 24 horas no local.

Segundo a empresa, as oito câmeras de vigilância instaladas nas áreas edificadas do cemitério estão funcionando e o material gravado nesta terça já foi disponibilizado para a polícia.

Também por meio de nota, a Polícia Civil disse que a 1ª Delegacia de Polícia está apurando o caso. Um jardineiro que trabalha no local viu o crime e informou à direção do cemitério. A polícia informou que ele já prestou depoimento e investiga se o homem que cometeu o crime agiu sozinho.

A Polícia Federal, que também participa das investigações, informou estar trabalhando com a possibilidade de latrocínio simples, quando ocorre homicídio com a finalidade de roubar. Segundo a polícia, não há informações de que o agente morto tenha sofrido ameaças recentemente.

De acordo com a PF, Macedo estava armado no momento do assassinato, mas não chegou a reagir. O assassino levou o carro que estava com o policial, um Gol branco que era do filho de Macedo.

A arma que o policial portava – uma Glock 9 milímetros – e a carteira não foram roubadas.

Macedo, de 54 anos, era casado e tinha sete filhos. Enquanto a polícia realizava a perícia no local do assassinato, quatro filhos chegaram ao cemitério. A esposa da vítima também esteve no local e precisou ser atendida por bombeiros após passar mal.

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF, Jones Borges Leal, não descartou que o crime pode ter sido queima de arquivo. "Pode ser uma série de coisas, ainda não dá para dizer com certeza o que motivou. Mas é estranho que tenham deixado a arma que estava na cintura dele", declarou.

Macedo estava na PF desde 1987. Leal disse que além do núcleo de inteligência da PF, o agente assassinado já tinha passado pelos serviços de proteção a testemunhas e de repressão a entorpecentes.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota de pesar pela morte de Macedo e se solidarizando com a família do agente.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CASA FRANÇA OU CASA BRASIL?

Sérgio Cabral realmente não se esquece de Paris. Na segunda-feira em entrevista sobre as Olimpíadas de Londres, o governador trocou o nome do comitê Casa Brasil para Casa França.
As lembranças são irresistíveis...


Cabral passeando de bicicleta em frente à Prefeitura de Paris




noticias.terra.com


Após polêmica em Paris, Cabral chama Casa Brasil de França

16 de julho de 2012 19h50 atualizado às 19h57
Diogo Alcântara


Conhecido "habitué" de Paris, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), cometeu um ato falho nesta segunda-feira ao falar da agenda da delegação brasileira para as Olimpíadas de Londres. Ao mencionar a abertura da Casa Brasil, um centro de referência de divulgação do País e da próxima edição da Olimpíada, que acontecerá no Rio de Janeiro, Cabral se confundiu: "vamos lançar a Casa França". O governador tratou de se corrigir em seguida. "A Casa Brasil, na quinta-feira, dia 26", disse, desconcertado.
Coincidência ou não, o deslize lembra histórias envolvendo o governador e a capital francesa. A mais recente, de abril, é a divulgação de fotos e vídeos pelo blog do deputado federal Anthony Garotinho (PP-RJ). Nas imagens, Cabral e o dono da construtora Delta, suspeita de ligações com o esquema de jogos ilegais comandados pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, estão aparentemente dançando em frente ao hotel Ritz de Paris. A divulgação causou um mal-estar por insinuar uma relação entre os dois.
No ano passado, enquanto a região serrana do Rio de Janeiro era abalada com excesso de chuvas e deslizamentos, Cabral estava em Paris com a família. Ele só chegou ao Brasil dois dias depois do início da tragédia. A ausência do governador foi criticada na ocasião.
Já no início deste ano, Cabral havia acabado de chegar da França com a família na véspera do desabamento de prédios no centro do Rio. O governador passou seis meses dos quatro anos de seu primeiro mandato no exterior.

MP EXIGE PROVAS DE LEGALIDADE DO ATO NO IASERJ


Os problemas acerca da invasão do Hospital Central do IASERJ só aumentam. Na segunda-feira, a Defensoria Pública da União ingressou com ação civil pública para restabelecer as atividades na unidade de saúde, pois segundo o defensor público André Ordacgy, a cessão do terreno para o INCA é inconstitucional porque subtrai da população um local para atendimento em saúde, uma vez que não há contrapartida para reposição do atendimento em outros hospitais.
No mesmo dia, em outra entrevista, o secretário de saúde Sérgio Côrtes afirmava que a remoção dos pacientes seguiu todos os trâmites legais necessários e que foi feito com a presença da tropa de choque para "preservar" a vida dos pacientes, uma vez que havia uma manifestação sendo marcada em frente ao Hospital através das redes sociais.
Já na tarde de ontem, 17/07, o Ministério Público do Estado pediu ao Estado a exibição dos documentos comprobatórios de que todos os parâmetros legais foram cumpridos quando da transferência dos pacientes, mas o governo ainda não tinha apresentado nada.
Pergunta que não cala: se estava tudo legalizado, por que tanta truculência? Por que foi necessária a tropa de choque para garantir a desativação do Hospital? Se havia garantias de internação em outros hospitais, se os pacientes estão sendo bem atendidos em outros hospitais e se a cessão do terreno ao INCRA é legal, porque tudo foi feito de madrugada? Por que quando os parlamentares chegaram à porta da Unidade, não foi permitida a entrada deles?
Alguém poderia informar?

população em vigília no IASERJ
foto: Internet


17/07 às 16h27

Iaserj: MP exige do Estado provas do cumprimento da decisão judicial


Jornal do Brasil
Caio de Menezes


Em visita a unidade de saúde, a promotora Patrícia Silveira Tavares, da Promotoria de Justiça da Tutela Coletiva de Saúde do MP averiguou se houve a interrupção do atendimento ambulatorial, já que isto, segundo a decisão judicial, somente poderia ser feito após "a informação, de modo inequívoco, do local e horário onde será realizada a próxima consulta/exame ou continuidade de tratamento aos pacientes que se encontram em tratamento, tenham exames agendados ou que possuem consulta médica agendada".
De acordo com a promotora 'tal comunicação não ocorreu até a presente data, impondo, ao Estado, a continuidade do serviço até então prestado no ambulatório'.
Por conta da visita, foi criada uma comissão formada por funcionários do IASERJ e membros da SES para a criação de plano de contingência visando o planejamento e o acompanhamento da transferência de todo o ambulatório do Hospital Central para a unidade Maracanã, a fim de não prejudicar um único paciente e dando aos funcionários do IASERJ condições de trabalho.
A SES foi obrigada a abrir um leito de estabilização e a disponibilizar uma ambulância avançada com equipe capacitada para remoção e atendimento dos pacientes em atendimento ambulatorial que apresentem complicações ou agravamento em seu quadro clínico.   

A chefe do Centro de Tratamentos de Feridas (Cetafe), a dermatologista Cristina Maria Machado Maia garantiu que a SES descumpriu a ação judicial.
"Ao contrário da promessa da Secretaria Estadual de Saúde, os pacientes dos ambulatórios não foram transferidos. São milhares de prontuários que seguem aqui. São informações referentes a mais de nove mil consultas/procedimentos mensais, acumulados ao longo de anos. Os arquivos estão aqui, nada foi transferido", alegou Cristina.
Na mesma linha do MP, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abrirá sindicância para esclarecer as circunstâncias em que está sendo feita a transferência de pessoas internadas no Iaserj. A Defensoria Pública da União, com igual justificativa, decidiu entrar com ação na Justiça Federal pedindo o restabelecimento das atividades no hospital.
Enquanto a transferência dos pacientes do Iaserj ainda não foi concluída, segundo a Secretaria Estadual de Saúde ainda há nove internados na unidade, médicos e enfermeiros continuam a atender quem chega ao hospital em busca de socorro. Ambulatórios seguem em funcionamento, e consultas agendadas estão sendo realizadas.
Coordenadora do ambulatório, a enfermeira Girlene Barcelos afirmou que a demanda por atendimento segue, e que a unidade tem condições de manter os atendimentos.
“Apesar da sabotagem, da retirada inadvertida de material dos postos de atendimento, ainda temos os profissionais, que são excelentes, infraestrutura, e, principalmente, existe muita demanda. Realizamos milhares de atendimentos e a demanda continua. Temos consultas agendadas até outubro, e daremos nosso jeito para assistir os pacientes”, afirmou.
A paciente Maria Lourdes Alves da Silva, de 82 anos, moradora em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), foi ao Hospital Central do Iaserj por conta de uma gastrite. E conseguiu o que queria, ‘ser atendida rapidamente e com humanidade’.
“O bom daqui é a qualidade do atendimento. Os médicos querem o nosso bem, nos tratam com carinho. Acabar com isso daqui é um absurdo. Se não fossem as notícias de que está fechado, haveria um monte de gente para ser atendida. Por sorte ficou vazio e logo fui chamada”, disse a aposentada, que ficou impressionada com a quantidade de salas que viraram depósitos de camas sem colchão e até de ar-condicionados.
Coordenadora do Pólo de Tratamento de Hepatite do Iaserj, Clarice Gdavevici chamou a atenção para uma tentativa de arrombamento sofrida pelo setor em que trabalha. De acordo com a médica, agentes da Secretaria estadual de Saúde.
“Vieram aqui esta madrugada e forçaram as portas, quebraram as fechaduras para poder entrar aqui. Por sorte não conseguiram. Desligar uma das geladeiras daqui poderia significar prejuízo altíssimo. Uma ampola de Interferon, droga usada no tratamento da hepatite, custa perto de R$ 1000. Isto reflete a arbitrariedade com a qual transferiram os pacientes. Acham que podem fazer o que querem aqui. Mas não deveria ser assim”.

16/07 às 11h14

Iaserj: Côrtes nega que transferência de pacientes tenha sido feita às pressas


Jornal do Brasil
Nathália Marsal


O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) informou que vai abrir uma sindicância para investigar a remoção dos pacientes internados na unidade e pretende ouvir a comissão de ética do hospital no intuito de apurar se houve delitos éticos. O Cremerj quer saber como foi feita a remoção, se houve comunicação com os familiares dos pacientes e se houve risco durante a remoção.
As transferências, tão logo liberadas pela Justiça, começaram a ser feitas de forma pouco usual na noite de sábado, debaixo inclusive de escolta do Batalhão de Choque. De acordo com médicos, estas transferências provocarão desperdícios. Serão perdidos, por exemplo, 16 leitos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) criados há apenas quatro anos.
"Tudo foi feito de forma programada, seguindo orientações da Justiça. O tema foi discutido amplamente, com diversas audiências públicas. A transferência dos serviços seguiu um cronograma, e o material e os equipamentos estão sendo levados para outras unidades. A transferência dos pacientes foi feita de forma segura e sem nenhuma intercorrência"

16/07/201219h06 - Agência Estado                 

Defensoria pede restabelecimento de atividades do Iaserj

Agência Estado

Rio de Janeiro - A Defensoria Pública da União decidiu na tarde desta segunda-feira ajuizar uma Ação Civil Pública na Justiça Federal para restabelecer as atividades do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), desativado no domingo após decisão judicial. Médicos da unidade e familiares denunciaram as condições em que 41 pacientes foram transferidos na madrugada de domingo.

A transferência dos pacientes e a desativação do hospital foram autorizadas na sexta-feira, 13, após a cassação de uma liminar que garantia o seu funcionamento. O Iaserj é alvo de uma disputa judicial desde 2008, quando o governo do Estado anunciou a cessão do terreno para implantar um câmpus de atendimento, ensino e pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Para o defensor público André Ordacgy, a remoção dos pacientes e a cessão do terreno são inconstitucionais. "A sociedade perde um polo de atendimento, isso é um retrocesso de garantias sociais. O estado desmantelou o Iaserj sem aumentar o número de médicos e a estrutura de outras unidades".

A ação pede, em caráter liminar, o restabelecimento das atividades do Iaserj até que haja a equivalência em outras unidades do número de leitos do hospital. O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) também informou que vai apurar as denúncias de que as remoções teriam sido feitas às pressas e sem comunicar às famílias o local para onde os pacientes estavam sendo levados.

De acordo com a secretaria estadual de saúde, os 10 pacientes removidos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) foram levados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas e passam bem. A unidade teria recebido 12 novos leitos de UTI para atender aos novos pacientes. Outros nove pacientes com casos graves ou de doenças infectocontagiosas seguem internados na unidade, com transferência prevista até o final do mês.

Os médicos e funcionários do hospital também classificaram a remoção como criminosa. Segundo eles, a ação não respeitou pareceres dos médicos responsáveis pelos pacientes e a vontade das famílias. "É uma questão ética. Se você assiste a um paciente, outro médico não tem o direito de vir aqui e fazer uma avaliação sobre a transferência", afirmou Nelson Ferrão, ex-diretor do hospital exonerado há um mês após questionar o fechamento do Iaserj. Contrariando a determinação judicial, eles continuaram atendendo aos pacientes no ambulatório da unidade.

Em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, defendeu a transferência dos pacientes, segundo ele, feita com a supervisão de uma junta médica. Côrtes também afirmou que a remoção aconteceu à noite para evitar manifestações "violentas" que estariam agendadas. "Não vamos abrir mão de ter o maior centro de oncologia da América Latina por que uns poucos funcionários não querem mudar de endereço", afirmou Côrtes.

O diretor do Inca, Luiz Antonio Santini, também afirmou que a licitação para a construção do novo prédio do instituto já está na fase final. "O cronograma dependia da transferência. Há prédios que não têm mais pacientes cuja demolição pode começar imediatamente", afirmou Santini. Do lado de fora do hospital, pacientes reclamavam da falta de informações em relação aos tratamentos. "Tinha uma consulta marcada há quatro meses, mas ninguém sabe dizer quando ou onde posso remarcar", afirmou a paciente Maria José Machado, de 70 anos.
Antonio Pita

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CABRAL INVADE IASERJ COM TROPA DE CHOQUE E TRANSFERE OS PACIENTES DO IASERJ

por Julieta El-Khouri

Sérgio Cabral, em mais uma ação ditatorial do seu governo, plantou a tropa de choque na porta do IASERJ, na madrugada de domingo, e transferiu, "na marra", 43 pacientes que estavam internados no Hospital, dentre eles 12 que estavam no CTI.
Funcionários do IASERJ estão classificando o ato como "genocídio", uma vez que os hospitais pra onde foram transferidos os pacientes estão superlotados.
Veja a seguir a revolta provocada pelo ato insano do Governador.


Extra.globo.com - 15/07/2012

Desativação do Iaserj e transferência de pacientes provocaram protestos


Funcionários fazem protesto na porta
Funcionários fazem protesto na portaFoto: Fernando Quevedo / O Globo
 
O Globo
 
 
Em meio a protesto de funcionários, a Secretaria estadual de Saúde transferiu, na madrugada de ontem, 43 dos 54 pacientes internados no Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj). As remoções iniciaram o processo de encerramento de atividades da unidade, cujo terreno foi cedido pelo estado à União.
Segundo funcionários, os pacientes — 12 do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e 31 da enfermaria e pronto-atendimento — foram transferidos sem eles ou seus parentes serem avisados sobre a remoção. A presidente da Associação dos Funcionários do Iaserj, Marilea Ormond, definiu a operação como um "genocídio".
— Proibiram a entrada de funcionários e parentes dos pacientes no prédio e não deixaram os médicos examinarem quem seria transferido. Foi uma operação de guerra — descreve Marilea, sobre a ação que foi acompanhada por policiais militares do Batalhão de Choque: — Em 2009, quando tentaram fazer a mesma coisa, um paciente morreu durante a transferência.
Uma reclamação dos parentes é que os hospitais que receberam os doentes — Getúlio Vargas (Penha), Eduardo Rabello (Campo Grande), Albert Schweitzer (Realengo), Carlos Chagas (Marechal Hermes) e São Francisco de Assis (Centro) — estão superlotados.
Há 43 anos trabalhando no hospital, a acessorista Enaura Arouca disse que alguns pacientes estavam sedados ou entubados.
— Os pacientes estavam completamente desorientados, sem saber o que estavam acontecendo — conta ela.

Manifestante diz a Pedro Cesario para rasgar o crachá
Na sexta-feira, o governo estadual derrubou na Justiça uma liminar que impedia a retirada de pacientes do Iaserj e a desativação do hospital. A decisão foi da juíza Simone Lopes da Costa, para quem o estado demonstrou possuir planejamento adequado para realização da remoção dos pacientes. A juíza autorizou também o uso da força policial se não fosse possível cumprir a decisão de outra maneira.
Durante as remoções, o diretor do hospital do Iaserj, Pedro Cirilo, afirmou estar surpreso. Ele disse que não foi informado sobre a operação e pediu exoneração.
— Não fui comunicado sobre nenhuma transferência de paciente. As remoções estão sendo realizadas de forma irresponsável. Não me respeitaram como profissional. Não concordo com o que está sendo feito, estou pedindo minha exoneração.