Muitos especialistas em informática já estão dando sinais de alerta para a possibilidade de haver fraudes nas máquinas do TRE, nessa eleição. Em maio desse ano, as discussões em torno do assunto já estavam acaloradas, mas ainda há resistência do TSE e de determinadas figuras da política que não querem a impressão do voto.
O Professor Diego Aranha explica que os relógios das urnas eletrônicas são usados para "embaralhamento dos votos a partir da zerésima" e que esse problema já foi descoberto há 17 anos no Netscape por dois calouros da informática americanos.
Zerésima é um dispositivo que acompanha cada urna eletrônica usado para comprovar a inexistência de algum voto computado no sistema antes do início da votação. Ela confirma que a urna está vazia, sem nenhum voto computado, antes de ser acessada pelos eleitores.
Lula havia sancionado a lei 12034 (de iniciativa de Brizola Neto e Flávio Dino) que dispunha sobre a impressão do voto, mas a intervenção de Lindberg Farias (PT) e Demóstenes Torres (PLS 478/2011) mudou o rumo da história. Por que será que eles não querem o voto impresso?
Acompanhe os fatos.
Postado por Fraude Urnas Eletrônicas em 14 de maio de 2012 | Categorias: Urnas Eletrônicas no Brasil |
Fonte: por Osvaldo Maneschy | 12 de maio de 2012
Na audiência pública para discutir se o voto eletrônico deve ser impresso ou não na última terça 8/5, na CCJ da Câmara, ficou claro uma coisa: o TSE bate de frente com os especialistas em informática que garantem que a impressão é a única forma de tornar segura a urna eletrônica que usamos no Brasil, de 1ª. geração, ultrapassadas, diferentemente de máquinas mais modernas – como a urna eletrônica argentina, de 3ª. geração - que imprime o voto e permite que o eleitor o confira. (OM)
“Tivemos apenas uma hora de acesso ao código-fonte da urna eletrônica brasileira, mas foi tempo suficiente para quebrarmos o único dispositivo que ela usa para garantir o sigilo do voto”, afirmou o professor Diego Aranha, do Departamento da Ciência da Computação da Universidade de Brasília.
A lei da impressão do voto (N° 12.034), iniciativa dos então deputados Brizola Neto (PDT-RJ) e Flávio Dino (PCdoB-MA), foi sancionada pelo presidente Lula em 2009 apesar das gestões do TSE contra. Já o pedido de revogação dela, em discussão, foi apresentado pelo Senador Lindberg Farias (PT-RJ) a pedido do TSE e aprovado (PLS-478/2011) com a ajuda de Demóstenes Torres, que a relatou.
SIGILO QUEBRADO
Diego Aranha, professor-doutor de 27 anos, há um mês chefiou a equipe da UnB que mais se destacou nos testes de segurança promovidos pela Secretaria de Informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para testar as defesas da urna. “Descobrimos que a hora e os segundos do relógio da urna eletrônica são usados como semente para embaralhamento dos votos a partir da zerésima, vulnerabilidade semelhante a que foi descoberta há 17 anos no Netscape, software comercial, por dois calouros de Ciência da Computação americanos”, explicou.
Portal Brasil.com.br - 16/05/2012
AGU defende a impressão automática de comprovante de votação nas eleições a partir de 2014
16/05/2012 14:53 - Portal Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou manifestação, no Supremo Tribunal Federal (STF), em defesa da constitucionalidade da Lei nº 12.034/09 que institui, para as eleições a partir de 2014, a impressão automática do comprovante de votação, com número único de identificação associado somente à assinatura digital da urna eletrônica.
A norma está sendo questionada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4543, sob o argumento que a impressão violaria o direito de sigilo ao voto e consequentemente a realização de eleições livres e honestas.
No entanto, segundo a AGU, na manifestação elaborada pela Secretaria-Geral de Contencioso (SGCT), foi demonstrado que o número de identificação registrado no comprovante do voto está relacionado, tão somente, à assinatura digital da urna eletrônica e não permite identificar o eleitor.
Além disso, de acordo com a AGU, os advogados explicaram que o comprovante de voto não será entregue ao eleitor, deverá ser depositado de forma automática, sem contato manual, em local previamente lacrado em um compartimento acoplado a urna eletrônica de forma a evitar qualquer contato físico.
Segundo a norma, após o fim da votação, a Justiça Eleitoral realizará, por meio de audiência pública, uma auditoria independente nos softwares de 2% das urnas eletrônicas de cada Zona Eleitoral, escolhidas por sorteio, para analisar se houve violação do sistema operacional.
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal também apresentaram manifestação a favor da constitucionalidade da lei.
O caso será analisado pela relatora ministra Cármen Lúcia.
A SGCT é o órgão da AGU responsável pelo assessoramento do advogado-geral da União nas atividades relacionadas à atuação judicial da União perante o Supremo.
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
ResponderExcluirTambém cocncordo nos eleitores temos que ter a garantia que estamos votando nas pessoas em que escolhemos isso é democracia visto que houve muitas reclamações no pais todo nestas eleições onde cabe a justiça averiguar qualquer indício para que a lei da fichas surjas seja realmente mais complexa só assim podemos acabar com parte de corrupção eleitoral neste país. DD Ministra do TSE tenho certeza que vai analisar e entender que queremos um país com menas corrupção respeitando a democracia ou seja a vontade de cada eleitor sem burlagem de resultados.
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