por Julieta El-Khouri
Essa tentativa de blindagem da Construtora Delta para
preservar Sérgio Cabral é infame. Na próxima terça-feira, dia 29, será votado o
pedido de quebra dos sigilos fiscal e bancário desta empresa. Isso é de
fundamental importância, pois quase todos os depoentes que têm comparecido na
CPMI têm se utilizado do direito de manter-se calados para não produzirem
provas contra si próprios.
Pelo andar da carruagem, o isso poderá se ratificar nas
próximas oitivas, principalmente nos depoimentos dos Governadores (ou
Governador, se somente o Perillo for convocado).
A quebra dos sigilos bancário e fiscal mostrará efetivamente
a verdadeira face da Delta, ou outras empresas que tenham envolvimento com o
caso. Os números falarão por si.
Ficar convocando pessoas para permanecerem caladas é girar
em torno do próprio rabo.
Sem resultado prático que permita avanço positivo nos
trabalhos da CPMI.
PELO QUEBRA DO SIGILO DA DELTA JÁ!
Da Coluna do Luiz Carlos Azedo: Randolfe o desafinado
Randolfe, o desafinado
Um senador faz a diferença na CPI mista do caso Cachoeira: o jovem Randolfe Rodrigues (PSol-AP), que no fim do ano completará 40 anos. Desafina o coro dos integrantes da comissão, sejam governistas ou representantes da oposição, que não querem dar um passo além da fronteira já estabelecida pela Polícia Federal em suas investigações.
Na farta documentação em poder dos parlamentares, por exemplo, Randolfe apurou a transferência de R$ 40 milhões da Delta para contas laranjas de Cachoeira e outras empresas a ele vinculadas, que foram efetuadas em agências bancárias do Rio de Janeiro.
Da Coluna Nas Entrelinhas
Por falar em feridos…
Está cada vez mais difícil manter a Delta Construções e o engenheiro Fernando Cavendish fora da CPI. As contas feitas pelo senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) indicam que a contravenção rendeu R$ 11 milhões ao sistema de empresas ligadas a Cachoeira de 8 de julho de 2010 a 29 de abril de 2011. No mesmo período, a Delta repassou R$ 39,9 milhões a outras empresas do esquema. Pelo menos nesse período, os negócios do contraventor foram muito mais rentáveis no braço Delta do que nas empresas do jogo. E ainda houve quem dissesse que não havia necessidade de investigar a Delta Nacional. Ora, ora. A nossa sorte é que entre os parlamentares, seja de qual partido for, não tem bobo.
Um senador faz a diferença na CPI mista do caso Cachoeira: o jovem Randolfe Rodrigues (PSol-AP), que no fim do ano completará 40 anos. Desafina o coro dos integrantes da comissão, sejam governistas ou representantes da oposição, que não querem dar um passo além da fronteira já estabelecida pela Polícia Federal em suas investigações.
Ao defender a tese de que a prioridade dos trabalhos deve ser a análise dos
documentos em poder da comissão e o cruzamento dos dados com os registros de
financiamento de campanha,Randolfe lança uma luz na
escuridão.
Na farta documentação em poder dos parlamentares, por exemplo, Randolfe apurou a transferência de R$ 40 milhões da Delta para contas laranjas de Cachoeira e outras empresas a ele vinculadas, que foram efetuadas em agências bancárias do Rio de Janeiro.
Da Coluna Nas Entrelinhas
Por falar em feridos…
Está cada vez mais difícil manter a Delta Construções e o engenheiro Fernando Cavendish fora da CPI. As contas feitas pelo senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) indicam que a contravenção rendeu R$ 11 milhões ao sistema de empresas ligadas a Cachoeira de 8 de julho de 2010 a 29 de abril de 2011. No mesmo período, a Delta repassou R$ 39,9 milhões a outras empresas do esquema. Pelo menos nesse período, os negócios do contraventor foram muito mais rentáveis no braço Delta do que nas empresas do jogo. E ainda houve quem dissesse que não havia necessidade de investigar a Delta Nacional. Ora, ora. A nossa sorte é que entre os parlamentares, seja de qual partido for, não tem bobo.
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