Enquanto Alfredo Gonçalves lamenta a perda do apoio de Marcos Mendes, e este, por sua vez, não consegue decidir se apóia Janio Mendes ou Paulo César, o município de Cabo Frio patina na maior lama de sua história.
A saúde está absolutamente caótica. A população padece com falta de médicos e de remédios. Casos de meningite já são recorrentes em Cabo Frio. Há bastante tempo que a Prefeitura vem camuflando resultados, e em algumas vezes com êxito, para não dar transparência à situação. Casos de gripe A, já encontrados em cidades vizinhas, e agora, já aportando aqui, a Dengue do tipo 4.
A UPA Unidade de Pronto Atendimento, que de “pronto atendimento” não tem nada é uma falácia: uma pessoa fica de 3 a 4 horas passando mal dentro daquele “latão” e muitas vezes desiste e vai embora procurar atendimento em outro local ou volta pra casa, e sabe-se lá o que resulta dessa situação.
Imagine que, se já não está existindo o atendimento emergencial a contento na UPA, o que vai acontecer se houver uma epidemia de dengue, do tipo 4?
É sabido que a Dengue do tipo 4 é o caso mais grave da doença, porque resulta de uma reincidência da doença na pessoa que já teve dengue, podendo haver desdobramento hemorrágico e ser necessária a internação. E aí?
Definitivamente, Cabo Frio não está preparada para enfrentar esse tipo de problema e os aspirantes ao cargo de chefia do Executivo Municipal continuam disputando na “purrinha” quem fica com a cadeira.
E não pára por aí não.
Vertendo o assunto em direção ao empobrecimento do trabalhador cabo-friense, é assustadora a velocidade com que o comércio da cidade está fechando suas portas. Evidentemente, essa falência é conseqüência dos baixíssimos salários praticados pela Prefeitura Municipal, se considerarmos que a economia da cidade gira em torno dos cabides de empregos oferecidos por ela. O que mais surpreende nessa questão, particularmente, é a subserviência com que o assunto é tratado pela mídia.
O Sr. Moacir Cabral, dono do bem sucedido diário Folha dos Lagos, em sua edição de 15/05/2012 (capa) teve o desplante de referir-se aos comerciantes como “chorões”, e atribuir o baixo movimento do “Dia das Mães” ao pessimismo e baixa auto-estima dos comerciantes. É muita desfaçatez. É pública e notória sua “grande amizade” pela Prefeitura: basta abrir o jornal e verificar o grande anúncio impresso em sua base para a SECAF.
A crise é tão profunda que já alcançou até os jornaleiros (a banca em frente à Remmar fechou e a próxima é a banca na esquina do Extra, do Braga), menos o bem sucedido Moacir Cabral.
E, enquanto a cidade desmorona.... a pauta de discussão e motivo de preocupação do alto escalão é : quem apóia quem??
Longe de querer fazer juízo de valor ou denotar pieguices do tipo “salvador da pátria”, mas isso é um tremendo desrespeito com a população, é de uma cara de pau sem precedentes.
Meu amigo, bom dia!!! A banca de jornais na esquina do Extra do Braga JÁ FECHOU!!!! Quem não admite a crise econômica (para não falar de outras crises, talvez ainda mais sérias) por que passa nossa cidade não mora nela ou se mora, não vive os problemas de sua gente.
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