.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O DESCASO COM O CIDADÃO CABO-FRIENSE


Enquanto Alfredo Gonçalves lamenta a perda do apoio de Marcos Mendes, e este, por sua vez, não consegue decidir se apóia Janio Mendes ou Paulo César, o município de Cabo Frio patina na maior lama de sua história.
A saúde está absolutamente caótica. A população padece com falta de médicos e de remédios. Casos de meningite já são recorrentes em Cabo Frio. Há bastante tempo que a Prefeitura vem camuflando resultados, e em algumas vezes com êxito, para não dar transparência à situação. Casos de gripe A, já encontrados em cidades vizinhas, e agora, já aportando aqui, a Dengue do tipo 4.
A UPA Unidade de Pronto Atendimento, que de “pronto atendimento” não tem nada é uma falácia: uma pessoa fica de 3 a 4 horas passando mal dentro daquele “latão” e muitas vezes desiste e vai embora procurar atendimento em outro local ou volta pra casa,  e sabe-se lá o que resulta dessa situação.
Imagine que, se já não está existindo o atendimento emergencial a contento na UPA, o que vai acontecer se houver uma epidemia de dengue, do tipo 4?
É sabido que a Dengue do tipo 4 é o caso mais grave da doença, porque resulta de uma reincidência da doença na pessoa que já teve dengue, podendo haver desdobramento hemorrágico e ser necessária a internação. E aí?
Definitivamente, Cabo Frio não está preparada para enfrentar esse tipo de problema e os aspirantes ao cargo de chefia do Executivo Municipal continuam disputando na “purrinha” quem fica com a cadeira.
E não pára por aí não.
Vertendo o assunto em direção ao empobrecimento do trabalhador cabo-friense, é assustadora a velocidade com que o comércio da cidade está fechando suas portas. Evidentemente, essa falência é conseqüência dos baixíssimos salários praticados pela Prefeitura Municipal, se considerarmos que a economia da cidade gira em torno dos cabides de empregos oferecidos por ela. O que mais surpreende nessa questão, particularmente, é a subserviência com que o assunto é tratado pela mídia.
O Sr. Moacir Cabral, dono do bem sucedido diário Folha dos Lagos, em sua edição de 15/05/2012 (capa) teve o desplante de referir-se aos comerciantes como “chorões”, e atribuir o baixo movimento do “Dia das Mães” ao pessimismo e baixa auto-estima dos comerciantes. É muita desfaçatez. É pública e notória sua “grande amizade” pela Prefeitura: basta abrir o jornal e verificar o grande anúncio impresso em sua base para a SECAF.
A crise é tão profunda que já alcançou até os jornaleiros (a banca em frente à Remmar fechou e a próxima é a banca na esquina do Extra, do Braga), menos o bem sucedido Moacir Cabral.
E, enquanto a cidade desmorona.... a pauta de discussão e motivo de preocupação do alto escalão é : quem apóia quem??
Longe de querer fazer juízo de valor ou denotar pieguices do tipo “salvador da pátria”, mas isso é um tremendo desrespeito com a população, é de uma cara de pau sem precedentes.

Um comentário:

  1. Meu amigo, bom dia!!! A banca de jornais na esquina do Extra do Braga JÁ FECHOU!!!! Quem não admite a crise econômica (para não falar de outras crises, talvez ainda mais sérias) por que passa nossa cidade não mora nela ou se mora, não vive os problemas de sua gente.

    ResponderExcluir