por Julieta El-Khouri
Médica, no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, entra em desespero em meio a tantos pacientes para serem atendidos e acusa o Governador e Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro de negligência com os doentes.
Médica, no Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, entra em desespero em meio a tantos pacientes para serem atendidos e acusa o Governador e Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro de negligência com os doentes.
Assista ao vídeo e veja as condições a que são submetidos os que procuram o Hospital.
Revoltada, médica grita por ajuda em hospital superlotado no Rio
Pacientes reclamam de condições precárias e falta de atendimento adequado
Reprodução TV Record
Médica disse que vai ser punida por causa das declarações
Uma médica do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, desabafou sobre a situação precária em que se encontra a saúde do Estado. Angela Tenório afirma estar sobrecarregada e cansada do descaso com os pacientes.
— Estou sozinha nessa porcaria aqui. Não posso fazer nada pelo excesso de pacientes doentes. E a secretaria [de Saúde] e o governador [Sérgio Cabral] não fazem nada. Cadê o Pedro 2º [hospital estadual]? Nós somos sobrecarregados. Eu sou diabética e hipertensa. O Pedro 2º está lá, com médicos que não atendem porque não tem cama. Eu já estou de saco cheio. Eu vou ser punida por uma boa causa.
Desde o incêndio no Hospital Estadual Pedro 2º, em Santa Cruz, na zona oeste, há quase dois anos, o Hospital Rocha Faria está sempre superlotado. Todos os dias há congestionamento de ambulâncias e doentes que se aglomeram esperando atendimento.
Diversos pacientes reclamam da falta de médicos e de equipamentos de saúde. Segundo Angela Tenório, as condições são precárias e as pessoas correm risco de morrer.
— A saúde está zerada, os pacientes estão à míngua e estão morrendo.
Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde informou que irá apurar as denúncias.
Assista ao vídeo:
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