.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PROCESSO DE CARLINHOS CACHOEIRA COM NOVO JUIZ

Alderico Santos, titular da 5ª Vara Federal é o novo juiz que conduzirá o processo da Operação Monte Carlo, de Carlinhos Cachoeira. Essa atitude foi tomada pelo Presidente do TRF1, após o juiz Paulo Moreira Lima ter pedido afastamento do caso por motivo de ameaças pessoais e à sua familia.
Acompanhe.

Carta Capital  -20.06.2012

Cachoeiroduto

Tribunal escolhe novo juiz para atuar no caso Cachoeira

Débora Zampier


Repórter da Agência Brasil
Os negócios do bicheiro Carlinhos Cachoeira são o alvo da CPMI. Foto: Gustavo Miranda/Ag. O Globo
Juiz alega que pessoas ligadas ao bicheiro o ameaçaram.
Foto: Gustavo Miranda/Ag. O Globo


Brasília – A ação penal contra o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e outros denunciados pela Operação Monte Carlo já tem novo magistrado responsável. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) anunciou nesta noite que o juiz federal Alderico Rocha Santos, atual titular da 5ª Vara Federal, conduzirá o caso, mas sem deixar seu posto de origem.
A medida foi tomada pelo presidente do TRF1, desembargador Mário César Ribeiro, depois que o juiz substituto Paulo Moreira Lima pediu afastamento da 11ª Vara Federal em Goiás, onde corre o processo contra Cachoeira. Moreira Lima alegou sofrer ameaças de pessoas ligadas ao empresário e também disse que ficou desmotivado com a falta de apoio de colegas sobre a validade das provas colhidas no processo.
Com a saída de Moreira Lima, o juiz titular da 11ª Vara, Leão Aparecido Alves, que deveria assumir o caso, declarou-se suspeito e alegou foro íntimo para não julgar a ação. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, Leão recebeu ligação de um dos suspeitos de integrar a quadrilha liderada por Cachoeira.
Alderico Santos já atua na área criminal. Um de seus feitos mais lembrados é de 2002, quando mandou prender o hoje senador Jader Barbalho (PMDB-PA) por fraudes contra a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Na época, o juiz pertencia à Justiça Federal em Tocantins e foi criticado pelo desembargador Fernando Tourinho Neto, do TRF1, que mandou soltar Barbalho. Hoje, Tourinho é relator de todos os recursos sobre o caso Cachoeira que chegam ao tribunal.


Nenhum comentário:

Postar um comentário