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sexta-feira, 1 de junho de 2012

GREVE NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

por Julieta El-Khouri



Já são 15 dias de paralisação e o Governo Federal ainda não parou para negociar.
As Universidades Federais já atingiram quase 80% de paralisação.
Não dá pra entender. Vou passar mais uns 20 anos digerindo isso: como é que pode o PT, partido que ajudou a organizar a sociedade civil em sindicatos, associações e outros segmentos, estar na Presidência da República e não ser o primeiro a atender as reivindicações dos trabalhadores? Foi esse Partido que iniciou o movimento grevista, que ensinou e incentivou os trabalhadores a usarem sua força de trabalho e sua união para validarem os seus direitos. E aí? Agora o Partido está na Presidência da República e sequer recebe o comando de greve.
Então, a "Educação em Primeiro Lugar" é só jargão.
Um engôdo.



Brasil de Fato.com

3/4 das federais estão em greve, e negociações não foram iniciadas

30/05/2012
 Jorge Américo,
De São Paulo, da Radioagência NP
Docentes das unidades de ensino superior mantidas pelo governo federal encontram dificuldades para negociar as reivindicações da categoria. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) informou que professores de 48 universidades e institutos federais já aderiram à greve, iniciada em 17 de maio. O Brasil possui 59 universidades federais.
A primeira reunião ocorreria na última sexta-feira (25), no Ministério do Planejamento, mas foi suspensa por meio de um ofício da pasta encaminhado à representação sindical.
A principal exigência é a reestruturação da carreira docente, prevista em um acordo firmado com o Ministério da Educação em agosto de 2011. Elaine Carvalho, do comando nacional de greve, explica que a maior parte dos professores que participam do movimento são recém-contratados.
“É um clima de muita indignação, sobretudo por parte dos novos professores. Com a questão do Reuni e da expansão das universidades, teve concurso para novos professores, que vieram na esperança de encontrar um ambiente de trabalho com condições mínimas e, no entanto, na maioria das vezes isso não ocorre.”
Nesta segunda-feira (29), estudantes e professores da Universidade de Brasília (UnB) realizaram uma aula pública, em defesa dos grevistas, na Esplanada dos Ministérios. Elaine afirma que a mobilização recebe apoio interno e de outros setores.
“Os estudantes estão tirando assembleias de apoio e os técnicos administrativos também. E o mais importante é que a sociedade, como um todo, não se manifestou formalmente contra a greve em nenhuma instância.”


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