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sexta-feira, 22 de junho de 2012

PENA DE MORTE AO BRASILEIRO NA INDONÉSIA

Apesar de todos os esforços despendidos pelo Ministério da Justiça Brasileiro, em 2010, não foi possível suspender a pena a ser aplicada ao infrator Marco Moreira. O brasileiro foi preso na Indonésia em 2004 por tráfico de cocaína e será executado no início de julho desse ano.



fonte: Jornal Correio do Pantanal - 22 jun 2012 às 10:26 hs

Brasileiro condenado à morte na Indonésia será fuzilado, diz jornal

Brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 50 anos, condenado à
morte por tráfico internacional de drogas
Foto: AFP


A Indonésia anunciou que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que foi condenado à morte no país em 2004 por tráfico de cocaína, será morto por fuzilamento, de acordo com o jornal local “Jarkata Post”.
Em entrevista à publicação nesta quarta-feira (20), o procurador Andi DJ Konggoasa anunciou que as execuções de três imigrantes condenados, entre elas a do brasileiro, acontecerão no começo de julho deste ano. Elas foram preparadas “em coordenação com os ministérios relevantes, as embaixadas e famílias” e serão por fuzilamento, disse ao jornal.
Segundo Andi, os condenados “tomaram todas os tipos de medidas legais para reduzir a sentença”, mas estas não tiveram sucesso.
Os outros dois imigrantes são o maluiano Namaona Dennis e o paquistanês Muhammad Abdul Hafeez, presos em ocasiões separadas por tráfico de heroína em 2001, conforme o jornal.
They have taken up all kinds of legal efforts to reduce the sentence, starting from filing appeals and case review requests with the Supreme Court to asking for a presidential pardon, but to no avail,” Andi said.
De acordo com a publicação, os três prisioneiros escolheram seus pedido finais: Marco quis uma garrafa de whisky e Dennis e Hafeez escolheram um encontro com suas famílias.

Condenações
Marco Archer Cardoso Moreira foi acusado de entrar no país com droga contrabandeada do Peru em 2004.
O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte também foi condenado à morte no arquipélago pelo mesmo motivo, em 2005 e não teve a data da morte anunciada.
Em 2010, o então ministro da Justiça do Brasil, Luiz Paulo Barreto, fez um pedido formal para que eles fossem poupados.


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