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segunda-feira, 18 de junho de 2012

ISRAELENSES TORTURAM CRIANÇAS PALESTINAS


 Por: Tamiris El-Khouri Bernardino
Na última terça-feira, vinte crianças palestinas declararam greve de fome por tempo indeterminado. Elas protestam contra os maus tratos sofridos na prisão em que se encontram em Israel. Há pouco tempo, presos adultos também fizeram greve de fome, porém, as promessas de melhorias feitas pelos administradores do local não foram cumpridas.
Segundo o porta-voz do grupo de menores, as crianças são submetidas a condições subumanas (como falta de alimentos) e torturas constantes a fim de que elas confessem até mesmo o que não fizeram. Além desses absurdos, as mesmas são negligenciadas em relação a médicos e remédios, proibidas de estudar e ter contato entre elas, violações que ferem absurdamente a legislação internacional e as convenções sobre os direitos da criança.
A humanidade precisa parar de fechar os olhos frente a absurdos como esse e se livrar de esteriótipos convenientes a uma meia dúzia que conduz o planeta. Não é porque uma nação foi um dia reprimida (não querendo eufemizar o holocausto, que foi absolutamente desumano) que podemos ignorar os crimes cometidos por gente dessa mesma nação. É necessário que os crimes sejam denunciados igualmente. Afinal, desafio alguém a me convencer que essas atrocidades que os judeus praticam com as crianças detentas não são tão cruéis quanto o terrorismo praticado pelos árabes.


Crianças palestinas entram em greve de fome

Fonte: Brasil de Fato


Elas protestam contra as péssimas condições da prisão israelense em que se encontram e contra os maus tratos a que são submetidas
15/06/2012
Baby Siqueira Abrão*
Correspondente no Oriente Médio

Vinte crianças palestinas lançaram na terça-feira, 12 de junho, uma greve de fome aberta (sem data para acabar) em protesto contra as condições e os maus tratos a que são submetidas na prisão de Hasharon, em Israel. A informação é de Ahmed Lafi, 17 anos, porta-voz informal dos grevistas. Ele conversou com o ministro das relações prisionais de Gaza e denunciou que as crianças presas não podem nem mesmo visitar umas às outras e estão proibidas de estudar.
“Os administradores de Hasharon continuam a nos torturar e humilhar, apesar das promessas contidas no acordo assinado com os presos adultos que estavam em greve de fome”, denunciou Ahmed, acrescentando que as crianças que reivindicam seus direitos são colocadas em solitárias.
Ele também disse que os meninos são submetidos aos “mais terríveis métodos de tortura” para confessar atos que eles não praticaram, o que viola a legislação internacional e as convenções sobre os direitos das crianças.
Hoje existem 190 menores nas prisões israelenses e todos eles passam pelos mesmos problemas: tortura, comida insuficiente, provocações, revistas nas celas, negligência médica e proibição ao estudo.
* Com informações do Palestinian Information Center, de Gaza.

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