A região Sul está registrando um grande número de casos da Gripe A e não vem sendo dado a devida visibilidade ao caso pela grande mídia.
Santa Catarina já registra 270 casos, com 21 mortes (quase 10%) e no Paraná já foram diagnosticadas 62 ocorrências da doença.
Santa Catarina já registra 270 casos, com 21 mortes (quase 10%) e no Paraná já foram diagnosticadas 62 ocorrências da doença.
Os mais afetados são os jovens adultos, cujo grupo não foi alvo da campanha de vacinação em 2009, que também visava a prevenção de outras doenças. Como já constatado, há aumento do número de vírus durante o inverno. Só resta esperar e torcer para que as coisas não piorem muito na próxima estação.
Leia a seguir.
Geral - A NOTÍCIA - clicrbs.com | 13/06/2012 |
21h15min
Santa Catarina registra 21
mortes por gripe A
Nesta
quarta-feira, morreram um homem de Blumenau e uma mulher de Itapema
Júlia Antunes Lorenço | julia.antunes@diario.com.br
Chega a 21 o número de mortes por gripe A
em Santa Catarina e a mais de 270 os casos confirmados da doença. Com esses
números, o Estado concentra 88% dos casos na região Sul do País. Só nesta
quarta-feira, foram duas vítimas: um homem de 29 anos que morreu no hospital Santo Antônio, em Blumenau,
e uma mulher de 56 anos, natural de Itapema, que faleceu no hospital Nereu
Ramos, em Florianópolis.
Homens entre 29 e 50 anos. Este é o perfil da maioria das vítimas de gripe A em Santa Catarina, que morreram entre começo de maio e esta quarta. Novas doses da vacina devem ser enviadas pelo Ministério da Saúde ao Estado, mas para um grupo restrito e ainda não definido.
Para o diretor da Vigilância Epidemiológica, Fábio Gaudenzi de Faria, a situação deixa todos em alerta. Ele confirma que há uma circulação intensa de H1N1 no Estado, mas que o retorno do vírus já havia sido detectado pelo Ministério da Saúde em abril.
— Foi quando começamos a identificar os casos e tivemos o primeiro óbito em Itajaí (em maio). A gente fala alerta e não preocupado, porque é um fenômeno que acontece todos os ano: o aumento dos vírus no inverno — observa.
Jovem adulto é o mais afetado
O fato de a maioria das vítimas serem jovens adultos também não surpreende o diretor. De acordo com Faria, desde 2009, quando houve a pandemia de gripe A, já se sabe que o vírus causa mais doença no jovem adulto. Este grupo não pertencia ao público-alvo da última campanha de vacinação, do Ministério da Saúde, que terminou em 1º de junho. Ela foi voltada a idosos, crianças entre 6 meses e dois anos e mulheres grávidas. Pessoas com doenças crônicas também podiam receber a dose.
Faria, que também é médico, explica que jovens adultos não foram incluídos na campanha, porque ela é voltada também para outros tipos de gripe, como a sazonal.
— Quando pensamos em gripe de maneira geral, os mais atingidos são crianças pequenas e idosos. Já a ampla campanha de vacinação que teve em 2010 e foi voltada especificamente para o vírus de H1N1 contemplava jovens adultos. Esta última foi uma vacina triviral — explica.
Diante do cenário, novas doses serão enviadas pelo Ministério da Saúde, mas o diretor já adianta que não será em grandes quantidades. Por isso, ele não consegue adiantar quais grupos serão vacinados.
— Para vacinar todos os adultos jovens seriam necessárias mais de 2 milhões de doses para SC, o que é impossível de se conseguir num período tão curto. O Ministério da Saúde já se colocou à disposição para encaminahar um quantitativo que não sabemos qual é. Se a gente conseguir proteger as pessoas com fator de risco, que são as doenças crônica, já seria de grande ajuda — ressalta.
Ainda que a vacina seja importante, Faria relembra que a prevenção, com a chamada etiqueta da tosse e outros cuidados, evitam a circulação do vírus. Uma campanha da Secretaria de Estado da Saúde relembrando essas medidas deve ser veiculada na mídia até o final da semana.
Homens entre 29 e 50 anos. Este é o perfil da maioria das vítimas de gripe A em Santa Catarina, que morreram entre começo de maio e esta quarta. Novas doses da vacina devem ser enviadas pelo Ministério da Saúde ao Estado, mas para um grupo restrito e ainda não definido.
Para o diretor da Vigilância Epidemiológica, Fábio Gaudenzi de Faria, a situação deixa todos em alerta. Ele confirma que há uma circulação intensa de H1N1 no Estado, mas que o retorno do vírus já havia sido detectado pelo Ministério da Saúde em abril.
— Foi quando começamos a identificar os casos e tivemos o primeiro óbito em Itajaí (em maio). A gente fala alerta e não preocupado, porque é um fenômeno que acontece todos os ano: o aumento dos vírus no inverno — observa.
Jovem adulto é o mais afetado
O fato de a maioria das vítimas serem jovens adultos também não surpreende o diretor. De acordo com Faria, desde 2009, quando houve a pandemia de gripe A, já se sabe que o vírus causa mais doença no jovem adulto. Este grupo não pertencia ao público-alvo da última campanha de vacinação, do Ministério da Saúde, que terminou em 1º de junho. Ela foi voltada a idosos, crianças entre 6 meses e dois anos e mulheres grávidas. Pessoas com doenças crônicas também podiam receber a dose.
Faria, que também é médico, explica que jovens adultos não foram incluídos na campanha, porque ela é voltada também para outros tipos de gripe, como a sazonal.
— Quando pensamos em gripe de maneira geral, os mais atingidos são crianças pequenas e idosos. Já a ampla campanha de vacinação que teve em 2010 e foi voltada especificamente para o vírus de H1N1 contemplava jovens adultos. Esta última foi uma vacina triviral — explica.
Diante do cenário, novas doses serão enviadas pelo Ministério da Saúde, mas o diretor já adianta que não será em grandes quantidades. Por isso, ele não consegue adiantar quais grupos serão vacinados.
— Para vacinar todos os adultos jovens seriam necessárias mais de 2 milhões de doses para SC, o que é impossível de se conseguir num período tão curto. O Ministério da Saúde já se colocou à disposição para encaminahar um quantitativo que não sabemos qual é. Se a gente conseguir proteger as pessoas com fator de risco, que são as doenças crônica, já seria de grande ajuda — ressalta.
Ainda que a vacina seja importante, Faria relembra que a prevenção, com a chamada etiqueta da tosse e outros cuidados, evitam a circulação do vírus. Uma campanha da Secretaria de Estado da Saúde relembrando essas medidas deve ser veiculada na mídia até o final da semana.
Saúde - Agência de notícias do Paraná - 12/06/2012
Secretaria orienta médicos a receitar medicamento em casos suspeitos de gripe A
A Secretaria de Estado da Saúde orienta os médicos para que
receitem o antiviral oseltamivir para casos suspeitos de gripe A (H1N1). Desde o
início do ano, já foram diagnosticados 62 casos da doença no Paraná, dos quais
34 confirmados neste mês. Foi registrada uma morte em decorrência da doença no
Estado: um morador de Astorga, em março. Outro paranaense adoeceu e morreu no
Nordeste, em janeiro, em decorrência da H1N1.
“Os médicos podem solicitar a coleta de amostras até o quinto dia após o início dos sintomas para confirmar a síndrome gripal, mas não é necessário aguardar o resultado dos exames para prescrever o antiviral”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Sezifredo Paz. O medicamento é gratuito e é liberado nas unidades de saúde, mediante a apresentação da receita médica em duas vias.
(...)“É importante estarmos alertas para o aumento de casos de gripe A
no Estado, porque o clima tem favorecido as síndromes respiratórias. Não podemos
esperar o quadro se agravar para intervir com o medicamento, que está disponível
e pode salvar vidas”, completa o superintendente.
VACINA – A campanha de vacinação da gripe deste ano imunizou 1,5 milhão de pessoas no Paraná. A meta do Ministério da Saúde era de vacinar 80% da população de crianças de seis meses a menos de 2 anos, gestantes, idosos a partir dos 60 anos, profissionais de saúde que atuam diretamente no atendimento a pacientes de síndromes gripais, indígenas e população carcerária. O Estado vacinou 87% desse público.
As unidades de saúde que ainda têm em estoque doses da vacina antigripe podem
continuar imunizando a população, priorizando pacientes com doenças crônicas,
que são mais suscetíveis às doenças respiratórias.
Os profissionais de saúde também alertam para a necessidade de uma rotina
constante de prevenção. Entre as medidas recomendadas estão lavar bem as mãos
com água e sabão após tocar em superfícies como mesas, computadores de uso
comum, maçanetas e botões de elevador; manter os ambientes bem ventilados;
cobrir a mão e o nariz com lenço descartável sempre que tossir ou espirrar; não
compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal e sempre que possível utilizar o
álcool gel para higienizar as mãos.
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