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sábado, 28 de abril de 2012

PEDÁGIO URBANO


Só faltava essa.
Realmente o poder público está em decadência. Imagine que o morador de São Paulo, além de se atordoar diariamente naquele trânsito caótico, perder horas e mais horas naquelas filas de carros intermináveis, procurar e pagar estacionamento para o carro, chegar cansado ao trabalho depois de horas de stress, (e isso é só a ida, porque depois ele enfrenta o mesmo pra voltar), agora tramita CONTRA ele na Câmara de Vereadores, um projeto de lei para cobrar dele o direito de transitar.
Não se preocupam em melhorar o transporte público rodoviário, aumentar a abrangência do Metrô, talvez até, pensar na volta da rede ferroviária para viabilizar uma metrópole como São Paulo: querem onerar a circulação, como uma espécie de punição pra quem tira o carro da garagem para circular. E, evidentemente, encher os bolsos, porque se até agora nada foi feito no sentido de melhorar, não seria com essa tarifa que mudaria o problema em São Paulo.
É.... a eleição está na porta. Torço pra que escolham melhor seus vereadores.

Vejam a matéria.


Atualizado em quinta-feira, 26 de abril de 2012 - 06h08

CCJ da Câmara aprova pedágio urbano em SP

Projeto prevê pagamento de R$ 4 por dia para circular na cidade. Presidente da casa diz que debater assunto é "obrigação"
Projeto pretende reduzir o fluxo de veículos no centro expandido de São Paulo / Paduardo / Futura Press 
Projeto pretende reduzir o fluxo de veículos no centro expandido de São Paulo Paduardo / Futura Press


O projeto que prevê a adoção do pedágio urbano na capital deu mais uma passo na Câmara Municipal. Ontem, o texto foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). De autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM), a proposta prevê a cobrança de tarifa no centro expandido, mesma área onde vigora o rodízio municipal.

Os motoristas terão de pagar R$ 4 por dia para circular. Nos finais de semana e feriados, não haverá cobrança. “Em 22 dias úteis, o proprietário do veículo pagará apenas R$ 88”, diz Apolinário.

O objetivo é reduzir em até 40% a circulação de veículos no centro, diminuindo os congestionamentos. O valor arrecadado terá de ser investido no transporte público, principalmente na expansão do metrô. A definição sobre como seria feita a cobrança ficou para a fase de regulamentação da lei.

Antes de seguir para o plenário, o projeto ainda precisa passar pelas comissões de Transportes e de Finanças e Orçamento.

Segundo o vereador, dificilmente o texto será votado neste ano, já que a maioria dos parlamentares tentará a reeleição. Para o presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), é uma obrigação do Legislativo debater o pedágio urbano, já que a medida está prevista no Plano Diretor.

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