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segunda-feira, 30 de abril de 2012

SE ADRIANA ANCELMO TEM ISSO TUDO, IMAGINE SÉRGIO CABRAL


Adriana Ancelmo, esposa de Sérgio Cabral é alvo de críticas, nos comentários do Blog do Garotinho. A dona de um dos sapatos mais caro do mundo (R$ 10.000,00 Christian Louboutin) teve seu escritório inflado em quase 2.000% no percurso político de seu digníssimo esposo o (des)Governador Sérgio Paris U-2 Cabral. Agora, realize essa imagem: se ela é proprietária dessa situação toda, imagine o que Sérgio Cabral possui?

BLOG DO GAROTINHO

 
29/04/2012 23:52
Desculpe pela demora, mas um hacker tentou invadir nossos arquivos e tivemos sérios problemas técnicos, a última postagem ocorreu pouco depois das 15 horas.

Clique aqui para ver o vídeo do Show do U-2

Ai está o show do U-2 com Cabral abraçado a Adrina Ancelmo.


COMENTÁRIO

30/04/2012 00:06:28
Mauricio Brito - Niteroi
Me falem novidades: Cabral continua brincando com fogo.
O seu alvo, o governador Eduardo Campos, tem com ele todas as informações sobre o jatinho que levou o governador do Rio, e amigos, no carnaval de 2007, de Recife até a paradisíaca Ilha de San Barth. Tags: 'Nhenhenhém', 'O Globo', Cabral, Cabral cutuca Eduardo Campos, Carnaval de 2007, Eduardo Campos, Ilha de San Barth, Jarbas Vasconcellos, Jorge Bastos Moreno, Pré-sal, Sergio Cabral, Viagens de Cabral, Volta ao Mundo Arquivado em Sem categoria | Nenhum comentário »
Doutora Adriana precisa falar  27 de janeiro de 2010
O governador Sergio Cabral está hoje sem agenda. Provavelmente viajou. Ou então está cuidando da defesa de sua esposa, a primeira-dama do Estado, a doutora Adriana Ancelmo, que nessa semana tem sido insistentemente citada em reportagens de jornais que a deixam, no mínimo, em situação pouco confortável. Primeiro foram três matérias no ‘Estadão’ – a primeira revelava que seu escritório defendia os interesses do Metrô – empresa que, no governo Sergio Cabral, viu prorrogada sua concessão por mais 20 anos, 11 anos antes que terminasse o prazo para que houvesse nova licitação. Na edição de hoje de ‘O Globo’, nova revelação, quase um escândalo: no primeiro ano do governo do marido, o escritório da doutora Adriana cresceu quase 2.000%. Das 506 causas que o escritório contabilizava, eles pularam para 9.800. Um dos sócios, diz que deve ter havido erro de digitação. Mas se eles cresceram de 5.600 para 9.800, também é um feito e tanto. É mesmo de assombrar. Antes de Cabral assumir o governo, o escritório era tocado pelos três sócios. No primeiro ano de governo, eles contrataram mais 23 advogados e, em 2008, abrigavam 30 associados, segundo informa ‘O Globo’. Alguns aspectos justificam uma explicação pormenorizada.
Por isso, Sergio ‘Wally’ Cabral poderia aproveitar o dia de folga, para ajudar a doutora a responder a algumas das indagações que, mais cedo ou mais tarde, ela terá de responder:
1 – Tudo leva a crer que a doutora seja uma sócia ausente. O governador viaja muito – isso é fato notório - e ela está sempre ao seu lado, o que é perfeitamente normal. Mas isso quer dizer que o avanço do escritório deve-se ao trabalho realizado pelos sócios e não por ela? Qual a função da doutora? Ela funcionaria apenas como um chamariz para o escritório?
2 – Quando eles sublocavam uma sala acanhada, no coração do Saara, que tipo de causas defendiam? Como, por que e em que época eles mudaram o perfil do escritório? Em que data trocaram a salinha do Saara por um andar inteiro na Avenida Rio Branco esquina com a rua Sete de Setembro? Quantos advogados trabalham hoje nesse escritório?
3 – Um dos sócios da doutora é seu ex-marido. Sabe-se que a Receita Federal trabalha sempre com indícios aparentes de riqueza. Onde residia o ex-marido em 2006 e onde ele mora hoje?
4 – Tudo o que foi publicado e o que se procura saber, pode ser apenas um imenso mal entendido. Mas é preciso que a doutora Adriana Ancelmo tome a iniciativa de convocar uma entrevista coletiva, para dar explicações a opinião pública. O governador e sua esposa continuam morando no mesmo apartamento do Leblon, onde residiam antes da sua eleição. Dizem as más línguas, que o apartamento está em nome da doutora. Se isso fôr verdade, a história de que ela só passou a ganhar muito dinheiro depois da posse do marido não passa de uma lorota. Afinal, quando eles se mudaram para o Leblon, a doutora ainda trabalhava na salinha do Saara.
5 – Em política, histórias de sucesso sempre são suspeitas e, na maioria das vezes, condenadas. Exemplo recente é a do deputado Edmar Moreira, que viu-se obrigado a renunciar a corregedoria da Câmara, depois que descobriram que ele havia construído um castelo de 7 mil metros quadrados, 8 torres, 36 suítes, 18 salas, piscinas, cascatas, fontes, espelhos d’água e 275 janelas, no interior de Minas.
É possível, embora seja pouco provável, que a doutora Adriana Ancelmo tenha argumentos convincentes que expliquem como pôde crescer 2.000% em um ano. Se conseguir a façanha, é justo que ela revele a receita para que jovens advogados, como ela, também possam descobrir o caminho das pedras. Tags: 'Deputado do Castelo', 'O Globo', Adriana Ancelmo, Agenda do Governador, Apartamento de Cabral, Cabral, Edmar Moreira, Escritório de Advocacia, Metrô, Receita Federal, Sergio Cabral, Sergio Wally Cabral, Viagens de Cabral, Volta ao Mundo Arquivado em Sem categoria | Nenhum comentário »
Gabeira tem filme contra Cabral 21 de janeiro de 2010
Fernando Gabeira ainda não oficializou sua candidatura, mas já preparou um filmete sobre as viagens de Sergio Cabralao exterior. Mas Gabeira foi suave com o governador. Quando Cabral tinha 2 anos e quatro meses de governo, ‘O Globo’ fez uma reportagem, e calculou que, até aquela época, o governador já havia dado 28 voltas ao redor do mundo. Imagem hoje. Além disso, Gabeira esqueceu que colocar, no seu roteiro, a mais escabrosa das viagens de Cabral: a ilha de Saint Barth, no Caribe, paraíso de milionários para onde não existem vôos comerciais. Esse passeio – quando o governador tinha menos de três meses de governo - custou, miseravelmente, mais de 250 mil dólares, e até hoje não se sabe quem custeou os gastos. retirado do blog de Dacio Malta

A SUJEIRA DE CABRAL É RECORRENTE

Sérgio Cabral andando de bicicleta em frente à Prefeitura de Paris

Cabral vem sendo protegido pelo esquema político há bastante tempo. Não é a primeira vez que ele se envolve em problemas com a Delta e não é investigado. Ele montou uma teia de proteção muito forte para poder agir, mas esperamos que as autoridades competentes furem esse bloqueio definitivamente.
Veja abaixo que passado enlameado tem esse (des)Governador.


Rede Brasil Atual

27/04 às 14h50 - Atualizada em 27/04 às 16h12
Com blindagem da Alerj, Sérgio Cabral evitou investigação da Delta no Rio
Deputado apresentou pedido de CPI antes da Operação Monte Carlo, mas foi ignorado
Jorge Lourenço

Os desdobramentos da Operação Monte Carlo, que desmontou a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira, acertaram em cheio a Delta, uma das principais empreiteiras do país. Líder em projetos contratados pelo PAC, a empreiteira recebeu R$ 2,9 bilhões da União e R$ 1,4 bilhão do governo do estado do Rio de Janeiro desde 2007. De acordo com as gravações da Polícia Federal, Cachoeira teria envolvimento direto com a Delta, agindo como lobista da empresa junto a agentes públicos.
A bomba pegou muita gente de surpresa, mas não quem acompanha o cenário político fluminense. Desde o ano passado, parlamentares de oposição na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) tentam emplacar uma investigação da empreiteira, mas sempre acabaram vencidos pela ampla maioria da bancada governista. Coincidentemente, Sérgio Cabral é amigo próximo do dono da Delta, Fernando Cavendish, e foi justamente durante o seu mandato que a empresa disparou como uma das principais parceiras do governo estadual.
“A Alerj não blindou apenas os pedidos de investigação da Delta. Ela blinda o Cabral e seu governo de qualquer investigação parlamentar, o que fere um dos principais deveres do Poder Legislativo”, critica o deputado estadual Paulo Ramos (PDT). Responsável pelo pedido de investigação da Delta em 2011, ele desqualificou as medidas do governador contra a Delta. “Quando ele foi flagrado junto com o Cavendish, em Trancoso (BA), criou uma comissão de ética formada por seus aliados. Agora que a Delta foi flagrada nesse escândalo com o Cachoeira, novamente colocou pessoas ligadas a ele para investigar os contratos. Não há isenção alguma”.

domingo, 29 de abril de 2012

CUIDADO COM O NOVO MEDIDOR DE ENERGIA



Um novo medidor de energia está sendo instalado em quase todos os Estados. O novo aparelho tem múltiplas finalidades: reduzir o número de funcionários da Empresa de energia Elétrica, pois não vai mais haver mais marcação mensal de energia; medir oscilações e falta de luz e, principalmente, informar a quantidade de consumo. Nessa medição, o consumidor que gastar mais energia em horário de pico vai pagar mais caro.
Evidentemente, que o aparelho já está apresentando problemas. Uma vez que a base de cálculo utilizada pela empresa (Light ou Ampla) não é exatamente essa, as contas de energia já estão sendo oneradas. Contas de luz que custavam R$90,00 e passaram para R$ 160,00 e residências de pessoas carentes com energia cortada são alguns dos problemas trazidos com a instalação dos novos aparelhos.
Várias denúncias já foram objeto de investigação numa CPI, só que envolvendo a empresa Ampla (Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo), e o comissão conseguiu rastrear uma irregularidade. Num teste feito em residências de pessoas que tinham outra opção de moradia, as casas foram fechadas e as pessoas ficaram em outro lugar, deixando tudo absolutamente desligado. A marcação do consumo foi exagerado e não havia nada ligado.
Na realidade, a empresa detém o monopólio e faz o que bem entende. Nesse sistema, a Empresa determina qual vai ser o seu lucro, porque com o domínio dos consumos através dos aparelhos ela pode determinar quanto precisa arrecadar, subtrai os custos e redistribui entre os moradores o valor que vai lhe dar o lucro. E, “vire-se em luz” quem não puder pagar.
Leia no texto a seguir, o perigo que nos ronda.

 

26-04-2012 – Medidor Eletrônio de consumo de eletricidade aumenta em muito a conta de luz





O SR. PAULO RAMOS –  (...) Sr. Presidente, venho a esta tribuna para dar continuidade ao debate iniciado hoje no Expediente Final pelo Deputado Luiz Paulo.
Trago as contas da Sra. Luíza Ferreira da Conceição, lá de Vigário Geral, uma senhora de 82 anos. Pagava, antes da instalação do medidor eletrônico centralizado – o nome diz exatamente o que é: medição eletrônica centralizada. A medição é centralizada na sede da empresa. Da sede a empresa mede, corta ou religa, tem todo o controle. Não tem mais os famosos marcadores de energia, os trabalhadores que marcavam o relógio, e não temos mais aqueles operadores que religavam ou cortavam a luz, isto é, o avanço tecnológico ainda ceifou muitos postos de trabalho. Seria razoável admitir o avanço tecnológico, desde que a medição correspondesse à verdade do consumo, mas não corresponde à verdade do consumo. E é muito fácil comprovar, principalmente com as contas da D. Luísa Ferreira.
Poderíamos ter trazido aqui, Deputada Lucinha, já que na Zona Oeste o mesmo vespeiro já começa a acontecer, contas de diversos consumidores.
Então, D. Luísa Ferreira pagava por mês, aproximadamente, R$90,00. Foi feita a instalação dos novos medidores e ela passou a pagar, aproximadamente, R$600,00. Então, de R$90,00, ela passou para R$600,00. E aí ela reclamou, e ao reclamar, a Light mandou verificar aquele medidor, e ao verificar, reduziu a conta para R$163,00. Pagava R$90,00, com o novo medidor foi para R$600,00 e com a verificação que a Light fez, ela desceu para R$160,00. Poderia se sentir feliz, mas, na verdade, ela está sendo constrangida, saindo de R$90,00 para ficar feliz pagando R$160,00, na medida em que a Light diz que ela deixará de pagar R$600,00.
E aí a Light manda para os consumidores esta carta:
(Lendo)
“Prezado cliente, aqui nesta região ocorreram dúvidas de que os novos medidores de consumo que instalamos eram confiáveis. Verificações independentes comprovam que são”.
(Interrompendo a leitura)
Eu tomei conhecimento de que o Instituto de Pesos e Medidas instalaria medidores comparativos. O Ipem instalou esses medidores? Porque, de repente, prevaleceu o silêncio, mas não sabemos se o Instituto de Pesos e Medidas instalou ou não, e se instalou, qual foi o resultado dessa comparação. Então, até agora não temos resultado.
Aí, vem o outro parágrafo:
“A Light voltará a cortar o fornecimento de luz de quem não estiver pagando suas contas em dia.”
(Interrompendo a leitura)
Voltará a cortar. Significa que já havia cortado antes. Com a reação da população ela religou, dizer que estaria negociando e agora voltaria a cortar. E ao mesmo tempo, propõe que os débitos acumulados possam ser parcelados nas contas futuras.
É uma situação dura porque o fornecimento de energia elétrica é um monopólio, portanto, o consumidor não tem como fugir. Monopólio só pode ser público. Deputado Geraldo Moreira, comunista que é, sabe disso. Monopólio de energia elétrica, de água, só pode ser público, não pode ser privado, não pode ser, porque o consumidor fica na dependência do prestador do serviço, só tem aquele! Até os capitalistas, os liberais sabem disso: monopólio só público.
O SR. GERALDO MOREIRA – Monopólio só público.
O SR. PAULO RAMOS – Pois não, Deputado Geraldo Moreira.
O SR. GERALDO MOREIRA – É o seguinte: vejo que essas concessionárias, na verdade, estão à vontade e eu me sinto impotente. Em Duque de Caxias, especificamente no 2º Distrito, as pessoas recebem R$ 600,00/R$ 700,00. Quem pagava R$ 80,00 foi para R$ 480,00, R$ 500,00 e tal. Acionamos a Defensoria Pública, comunicamos ao Ministério Público e tentamos de alguma forma, e estamos tentando através do nosso mandato, provocar as instituições afins para que encaminhe essa questão.
De concreto, tem dois anos de luta e até hoje, infelizmente, a Light continua fazendo o que quer. Na última reunião que tivemos com eles propusemos: “Pega o medidor convencional e coloca aqui; pega o chip de vocês e coloca também. Vamos aferir e ver, na verdade, como está a situação desse chip.” Eles assumiram o compromisso de fazer, até hoje não o fizeram e as pessoas estão tendo a luz cortada. Eu mesmo conheço um senhor com 90 anos de idade, sem luz em casa porque não pode pagar, com a aposentadoria, uma conta de R$ 620,00. Simplesmente a Light foi lá e a luz foi cortada.
Eu tenho me sentido um pouco impotente em relação ao poderio de uma empresa dessa distribuidora de energia. Onde está esse poderio todo? Está na cara que existe uma questão muito séria: um desvio muito sério de conduta por parte da Light e as autoridades competentes, principalmente a Agência Reguladora Nacional – efetiva e concretamente – não tem tomado qualquer atitude em benefício dos consumidores.
O SR. PAULO RAMOS – Deputado Geraldo Moreira, há tempos, V.Exa. estava nesta Casa e fizemos uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou exatamente o mesmo fato, as mesmas denúncias, só que em relação à Ampla. Os fatos ocorreram exatamente em Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e a CPI fez audiência públicas. Chegamos ao ponto, Deputada Lucinha e Deputado Robson Leite, de selecionarmos algumas casas onde as pessoas tinham alternativas de moradia. As pessoas foram para casa, por exemplo, dos pais, a família toda, desligando tudo, nada ligado. Quando veio a conta veio a marcação do consumo e o consumo sempre exagerado. Houve casos de, no mesmo dia, na mesma rua, haver um pico de consumo, que na conta vinha um gráfico e num determinado dia vinham todas as contas lá em cima.
O que acontece é o seguinte: a empresa, a partir desse sistema, já determina quanto vai ser o seu lucro porque ela tem possibilidades de determinar quanto vai arrecadar na soma de todos os consumos e aí, retirando os custos, ela determina o lucro.
Pois não, Deputado Robson Leite.
O SR. ROBSON LEITE – Deputado Paulo Ramos, dizer que estive em Vigário Geral e constatei a situação calamitosa que a Light está fazendo lá.
Fizemos um debate nesta Casa, Deputado Pedro Fernandes, também tem atuado nesse sentido, V.Exa. também é oportuno, mas é sempre bom lembrar – tentando acrescentar à sua fala – que tudo isso está acontecendo. Essa tragédia que a Light representa hoje é simplesmente por ter sido privatizada. Este talvez seja o grande centro, deixou de ser interesse público e passou a estar a serviço do interesse grande capital. Isso é sempre bom lembrar.
Parabéns a V.Exa.

sábado, 28 de abril de 2012

NOTA DE FALECIMENTO



por Julieta El-Khouri

Recebi, há pouco, a triste notícia da morte de Anderson. Foi, covardemente, assassinado. Mais uma vítima dessa cidade sem lei, sem emprego, sem amparo ao cidadão.
Anderson tentava levar sua vida como vendedor na porta do Supermercado Extra. Já havia tentado várias vendas e, ontem, quando o encontrei no Supermercado ele estava todo feliz porque havia conseguido empregar-se na empresa Claro e as condições tinham melhorado um pouco. Fiquei feliz por ele. E acabou.
Eu e minha família estamos profundamente consternados e desejamos muita força para a família de Anderson para suportar essa dor. Que ele esteja com Deus e tenha muita luz.

A RAPOSA TOMANDO CONTA DO GALINHEIRO

Só pode ser piada; é uma afronta. Que investigação é essa? Isso é um grande engodo. A tentativa de blindagem do governador Sérgio Cabral atingiu extremos. Estão fazendo qualquer coisa pra que o Cabral fique preservado da investigação desse grande golpe aos cofres públicos, que o caso Delta/ Cavendish.
Será que imaginam que somos idiotas?
Veja você mesmo, na postagem a seguir, extraida do Blog do Garotinho.


27/04/2012 17:18
 
Julio Lopes, Fernando Cavendish e Régis Fichtner numa farra em Paris posam na Avenida Champs Elysées
Julio Lopes, Fernando Cavendish e Régis Fichtner numa farra em Paris posam na Avenida Champs Elysées


Vejam o grau de intimidade de Régis Fichtner e Julio Lopes com Fernando Cavendish, na Avenida Champs Elysées, no coração de Paris, ambos pendurados no ombro do empreiteiro da Delta.

Pois, é justamente Régis Fichtner o homem escalado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o governo do Estado, um grande amigo de Cavendish. Estão zombando da Justiça e da população. Essa comissão de sindicância não passa de uma “ação entre amigos” que vivem na farra pelo mundo afora. Quem Cabral e Régis Fichtner pensam que enganam? É uma total e irresponsável promiscuidade.

PEDÁGIO URBANO


Só faltava essa.
Realmente o poder público está em decadência. Imagine que o morador de São Paulo, além de se atordoar diariamente naquele trânsito caótico, perder horas e mais horas naquelas filas de carros intermináveis, procurar e pagar estacionamento para o carro, chegar cansado ao trabalho depois de horas de stress, (e isso é só a ida, porque depois ele enfrenta o mesmo pra voltar), agora tramita CONTRA ele na Câmara de Vereadores, um projeto de lei para cobrar dele o direito de transitar.
Não se preocupam em melhorar o transporte público rodoviário, aumentar a abrangência do Metrô, talvez até, pensar na volta da rede ferroviária para viabilizar uma metrópole como São Paulo: querem onerar a circulação, como uma espécie de punição pra quem tira o carro da garagem para circular. E, evidentemente, encher os bolsos, porque se até agora nada foi feito no sentido de melhorar, não seria com essa tarifa que mudaria o problema em São Paulo.
É.... a eleição está na porta. Torço pra que escolham melhor seus vereadores.

Vejam a matéria.


Atualizado em quinta-feira, 26 de abril de 2012 - 06h08

CCJ da Câmara aprova pedágio urbano em SP

Projeto prevê pagamento de R$ 4 por dia para circular na cidade. Presidente da casa diz que debater assunto é "obrigação"
Projeto pretende reduzir o fluxo de veículos no centro expandido de São Paulo / Paduardo / Futura Press 
Projeto pretende reduzir o fluxo de veículos no centro expandido de São Paulo Paduardo / Futura Press


O projeto que prevê a adoção do pedágio urbano na capital deu mais uma passo na Câmara Municipal. Ontem, o texto foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). De autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM), a proposta prevê a cobrança de tarifa no centro expandido, mesma área onde vigora o rodízio municipal.

Os motoristas terão de pagar R$ 4 por dia para circular. Nos finais de semana e feriados, não haverá cobrança. “Em 22 dias úteis, o proprietário do veículo pagará apenas R$ 88”, diz Apolinário.

O objetivo é reduzir em até 40% a circulação de veículos no centro, diminuindo os congestionamentos. O valor arrecadado terá de ser investido no transporte público, principalmente na expansão do metrô. A definição sobre como seria feita a cobrança ficou para a fase de regulamentação da lei.

Antes de seguir para o plenário, o projeto ainda precisa passar pelas comissões de Transportes e de Finanças e Orçamento.

Segundo o vereador, dificilmente o texto será votado neste ano, já que a maioria dos parlamentares tentará a reeleição. Para o presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), é uma obrigação do Legislativo debater o pedágio urbano, já que a medida está prevista no Plano Diretor.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

CÓDIGO FLORESTAL

por Julieta El-Khouri



A Câmara de Deputados aprovou ontem o novo Código Florestal, mas houve alterações no projeto original aprovado pelo Senado Federal. O projeto de lei nº 1876/99 (Código Florestal), proposto há quase 12 anos pelo Deputado Federal Sérgio Carvalho, voltará agora para o Senado Federal para aprovação das mudanças feitas pela Câmara ou novas alterações. Se for aprovado sem alterações seguirá para a Presidência da República; se forem feitas novas alterações, o projeto de lei volta à Câmara, que poderá acatar as novas alterações do Senado ou não, e posteriormente encaminhar à Presidência.
A Presidência da República poderá aprovar ou vetar. Se aprovar, torna-se lei. Se ocorrer o veto presidencial, este ainda poderá ser apreciado em sessão conjunta da Câmara e Senado, que poderão, em votação secreta e com maioria absoluta, rejeitá-lo.
Como podem ver, o projeto de lei já tramita há 12 anos, mas pode levar mais 12.


E nesse tempo imenso, o desmatamento está avassalador.
O Governo Federal deveria adotar medidas drásticas e imediatas para conter isso, mas não o faz. Por quê?
Evidentemente, não devemos abandonar a situação. Exercer vigília e acompanhar os trâmites das votações das leis é nosso dever; mas podemos exigir celeridade nesses procedimentos, uma vez que a cada hora que passa o nosso meio ambiente sofre sérias lesões.
Veja nessa foto. O INPE informa que o desmatamento na Amazônia em maio 2011 totalizou 268 km², um aumento de 144% em relação a maio de 2010. Isso aconteceu em 1 ano. Como vocês acham que o estará isso quando o Código Florestal se transformar em lei?
Mas será que defesa do meio ambiente dá voto? Ou será que é melhor Copa 2014?

Acompanhe a situação nos artigos a seguir.


REDE BRASIL ATUAL
Ambiente
Ambientalistas querem veto ao Código Florestal e preveem embate na Rio+20
Por: Maurício Thuswohl, para a Rede Brasil Atual
Publicado em 26/04/2012, 16:20
Última atualização às 16:29
Rio de Janeiro – A aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados foi muito mal recebida por algumas das principais organizações ambientalistas e movimentos sociais que estão à frente da preparação da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 que será realizado entre 15 e 23 de junho no Rio de Janeiro. Segundo as lideranças, toda a pressão a partir de agora será para que a presidenta Dilma Rousseff vete o Código ou, ao menos, suas partes consideradas mais nocivas pelos ambientalistas. Se o veto presidencial não for dado, advertem, o Brasil perderá seu papel de vanguarda nas discussões ambientais e terá de conviver com críticas e protestos durante a Cúpula dos Povos e também no evento oficial da Rio+20.
Para Luiz Zarref, que é dirigente do MST e da Via Campesina, “será gigantesca” a repercussão internacional da decisão tomada na quarta-feira (25) pelos deputados federais: “A reação será grande quando souberem que, a partir de agora, os rios acima de dez metros de largura não precisarão mais ter Áreas de Preservação Permanente (APPs) em suas margens. Nos rios abaixo de dez metros, a faixa de proteção será de 15 metros, mas antes eram 30 metros. Para os rios maiores, que precisavam de até 500 metros de floresta, agora não precisa mais nada. Isso é um crime histórico contra o meio ambiente mundial e um retrocesso na legislação ambiental brasileira. Não tem condição de a presidenta Dilma aceitar um texto desses, e ela mesma já disse várias vezes que não aceitaria”, afirmou.
Para Renato Cunha, coordenador da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), o governo brasileiro fica "muito mal" após a aprovação do novo Código Florestal: “O governo nunca assumiu seu papel para dizer que tipo de Código Florestal o Brasil de fato precisa. Se fosse para mudar algumas coisas, o Código teria de mudar para conservar melhor as florestas brasileiras. Mas, na verdade, o que está sendo discutido é a flexibilização da proteção das florestas a partir da diminuição da proteção. Trata-se muito mais de um código agrícola para administrar o agronegócio e favorecer determinadas ocupações de territórios. O que o Brasil mais precisa é de uma legislação melhor que garanta a proteção de nossas florestas, mas a aprovação do Código está na contramão disso”.
Coordenador do Comitê de Florestas do Instituto Terra Azul e membro da coordenação do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente (FBOMS), Pedro Ivo Batista amenta a decisão dos deputados: “O grande problema do novo Código Florestal, além de tudo o que ele representa de retrocesso e de destruição da legislação ambiental, é que vão transformá-lo em um código de ruralistas. Isso é muito grave”, disse.
Pedro Ivo, que foi uma das figuras de proa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) nos primeiros anos do governo Lula (Luiz Inácio Lula da Silva), durante a gestão de Marina Silva, cobra a ação do atual governo: “Nós não temos visto esforço do governo para enfrentar a sua própria base, que é de onde vêm os ataques ao Código Florestal. O governo é refém de uma base atrasada, ruralista e antinacional que está vendo apenas seus interesses pessoais e não o interesse coletivo do país. Se o governo continuar sem tomar nenhuma atitude em relação a isso, nós vamos denunciar em todos os fóruns, tanto em nível nacional quanto internacional”, disse.
Cunha faz crítica semelhante: “Diversos estudos mostram que não é preciso arrancar mais um único pé de árvore no Brasil para viabilizar a produção de alimentos. O governo está a reboque da bancada ruralista que, em sua grande parte, apóia o próprio governo. No que concerne ao campo socioambiental e à agricultura familiar, estamos vivendo um retrocesso muito grande. Isso não ocorre somente com o Código Florestal. Existe hoje um retrocesso na legislação ambiental brasileira como um todo”, disse, antes de acrescentar que “às vésperas da Rio+20, o governo Dilma ainda não criou nenhuma unidade de conservação”.
Fantasia
Se até junho a aprovação do novo Código Florestal brasileiro, na forma como está, não for revertida, serão inevitáveis os embates entre o movimento socioambientalista e o governo brasileiro durante a Rio+20 e a Cúpula dos Povos. O papel de liderança até aqui assumido pelo Brasil, segundo os ambientalistas, também não deverá se sustentar perante mais de cem chefes de Estado.
“Se permanecer esse texto aprovado pelo Congresso, o Brasil tende a ir à bancarrota na Rio+20. Do jeito que o Código Florestal está sendo achincalhado, isso será um acinte para o país e para o mundo, uma sinalização extremamente negativa. Não tem a menor possibilidade de, ao mesmo tempo, favorecer a destruição das florestas e achar que vai ser protagonista de uma conferência como a Rio+20. Isso sim é uma fantasia e não o que a presidenta Dilma disse para nós no Fórum de Mudanças Climáticas”, afirmou a secretária-executiva do FBOMS, Silvia Picchioni, fazendo referência ao comentário da presidenta de que “não aceitaria ideias fantasiosas” vindas dos ambientalistas.
Coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, Nilo D’Ávila é taxativo: “Na Rio+20, o Código Florestal será uma demonstração de que o governo brasileiro resolveu abrir mão da sua função de liderança. O governo brasileiro tinha tudo para chegar na Rio+20 com o dedo apontando para quem tinha de fazer a lição de casa. Se for mantido mesmo o texto aprovado na Câmara dos Deputados, o governo brasileiro vai chegar na Rio+20 de cabeça baixa”, disse.
Para Luiz Zarref, o governo brasileiro terá forçosamente de assumir uma posição defensiva perante o mundo em junho: “A definição de metas voluntárias de redução dos gases-estufa, tudo isso vai por água abaixo. Não havendo o veto, os movimentos sociais vão, sem sombra de dúvida, aproveitar as atividades da Cúpula dos Povos para colocar em xeque a posição do governo. Porque, se o governo mantiver esse texto, os movimentos sociais vão fazer em nível mundial a denúncia de que o Brasil não tem mais condições de discutir qualquer questão ambiental”, disse o dirigente do MST.
Fim das metas
Pedro Ivo Batista segue na mesma linha: “Isso vai tirar o protagonismo do Brasil na Rio+20. O país, que até agora tem tido nos fóruns internacionais uma postura mais avançada do que os outros porque lidera pelo exemplo, vai chegar lá sem ter condições de liderar porque vai estar destruindo um dos principais mecanismos de salvaguarda de suas florestas, que é o Código Florestal”, disse.
O retrocesso, segundo Pedro Ivo, será impossível de esconder, pois significará um contraste com a postura assumida pelo Brasil nos últimos anos no cenário internacional: “Um exemplo é a Convenção sobre Mudanças Climáticas, onde o Brasil teve uma posição progressista, à frente de muitos outros países que se negaram a assumir o que quer que fosse. O Brasil assumiu metas voluntárias, foi aplaudido em todo o mundo por isso, mas, se destruir suas florestas, as metas voluntárias se destroem também. Se acabar a função de proteção do Código Florestal, o desmatamento é uma tendência natural”.
Renato Cunha é outro que prevê para o governo diversos embates com os ambientalistas durante os eventos internacionais de junho, além da perda da condição de líder: “Se a presidenta Dilma assinar o novo Código, será mesmo muito complicado para o governo atuar como anfitrião de uma conferência internacional sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Ao sediar uma conferência desse porte, o governo teria uma grande oportunidade de ser um protagonista com um ativo importante, mostrando na prática o que faz internamente. Mas, o que está acontecendo até agora é o contrário. A Cúpula dos Povos certamente vai centrar fogo nessa questão também”, disse.



Brasil 247
26 de Abril de 2012 às 18:22
Ideli: Dilma vai vetar anistia a desmatadores
Segundo a ministra de Relações Institucionais, o texto do Código Florestal aprovado pelo Senado era melhor; de nada adiantou a mudança feita pelos deputados na Câmara; pelo jeito, presidente optou por bancar disputa com os ruralistas
Agência Brasil - A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, falou hoje (26) sobre o resultado da votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados ontem (25). Na avaliação de Ideli, o texto aprovado pelo Senado era o melhor, foi uma “construção de bom-senso” e contou com a participação de deputados. A ministra reiterou o que foi dito mais cedo pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, de que a presidenta Dilma Rousseff deverá vetar trechos do texto aprovado pelos deputados.
“Ela já manifestou inúmeras vezes que aquilo que representar anistia não terá respaldo do governo. Então, qualquer questão que deverá ser interpretada ou na prática signifique anistia, eu acredito que isso tem grandes chances de sofrer o veto”, disse Ideli no Senado.
Para a ministra, o texto que foi elaborado no Senado daria mais tranquilidade ao governo brasileiro nas negociações que ocorrerão na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, em junho. Agora, segundo Ideli, será necessário aguardar as interferências que a presidenta Dilma fará no novo código, por meio de vetos, para saber como ficará a situação do Brasil perante os outros países.
A ministra acredita que não houve falhas na articulação política e foi feito tudo o que estava ao alcance da equipe do governo para tentar convencer os deputados. Na opinião dela, o que prevaleceu entre os deputados foi um clima de disputa que não se traduz no melhor para o país. “O sentimento é que poderíamos ter avançado mais. Poderíamos ter saído desta votação com algo um pouco à frente do que esta disputa que não leva o melhor para o Brasil. Você disputar meio ambiente contra produção não é benéfico para o país. É melhor harmonizar aquilo que garanta a produção e a preservação”, disse.
Ideli esteve no Senado para receber o relatório final da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigou as atividades do Escritório Central de Arrecadação de Direitos (Ecad), responsável pelo recolhimento e distribuição dos direitos autorais a músicos e compositores no Brasil. O relatório sugere, entre outras coisas, que o governo crie uma Secretaria Nacional de Direitos Autorais e um Conselho Nacional de Direitos Autorais para fiscalizarem e regularem o Ecad. A ministra disse que o governo irá estudar o relatório e analisar as providências.
“A questão do direito autoral no Brasil é uma questão que há muito tempo preocupa porque não é transparente, não é adequada, tem que ser aperfeiçoada. O trabalho que a CPI produziu será levado em consideração. Eles me entregaram o relatório, vamos fazer a leitura, mas tem um pleito muito claro de todos os artistas. Eles querem que a lei do direito autoral seja aperfeiçoada e querem que tenha fiscalização”, disse a ministra sem adiantar se o governo pretende criar os órgãos sugeridos pelos senadores.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

PROFESSOR CHICÃO


José Francisco de Moura, Professor Chicão, é um cidadão de grande importância aqui em Cabo Frio. Além de renomado e inteligente professor de História das Religiões, tem os pés radicalmente fincados na ideologia de esquerda e bastante conhecimento sobre política partidária. Conhece, como muitos, a necessidade de organização da sociedade para manutenção de direitos adquiridos, e tem, como poucos, muita coragem e independência para manifestar seu pensamento.
Atua incisivamente na política do município de Cabo Frio, através de seu Blog, incomodando, assim, os coronelões da cidade-curral. É o blogueiro que mais denuncia e mostra as safadezas dessa quadrilha que está na Prefeitura de Cabo Frio e que pretende disputar (agora com outro nome) para continuar violando os cofres públicos diariamente. E isso faz de Chicão, um sujeito que incomoda.
Incomoda o desonesto, o salafrário, o mentiroso, o falso, o imoral, o ordinário, enfim, numa junção dos termos todos, O CORRUPTO.
Professor Chicão está sendo perseguido, e agora é uma constatação. Não bastassem as ameaças que recebe à sua integridade física, agora é vítima também de uma ação judicial para tentarem calar seu manifesto.
E, calar o que, minha gente? Sabe o que? A informação, a transparência, a verdade. Eles, a cada dia, ratificam o que o Professor Chicão publica, através desse comportamento vil.
Parabéns, Professor Chicão.
Todo nosso apoio pra você!

EQUIPE MARITACA

NOS BASTIDORES DA CPI

O bicho vai pegar. Foi dada a largada para a temporada de caça: caça às velhas raposas da política. Mútuas trocas de acusações e de ameaças é no que vai se transformar a CPI do Cachoeira. A lavagem de roupa suja, certamente, vai atingir Sérgio Cabral.
O PT já foi avisado: se Cabral for intimado, Lula também será.
A Rede Globo promoveu cortes naquelas gravações que assistimos no Fantástico, dentro de sua conveniência, para não expor todos os nomes envolvidos no esquema do bicheiro, mas não vai conseguir tapar o sol com a peneira por muito tempo.
O envolvimento de Sérgio Cabral é evidente, mas Lula quer que a CPI ataque somente “opositores” do governo. Por que não promover a investigação por completo?
Eles tentam enganar o povo vendendo a imagem de “incólumes” diante da corrupção, mas são os mentores intelectuais de toda a sacanagem na política.
Quando ouvirem falar que “o PT cortou de sua própria carne” não acreditem. Será uma mentira deslavada. Se Agnelo Queiroz (PT – governador do DF) sofrer qualquer intervenção, não representará quase nada no mar de esquemas e de desvios em que está  Sérgio Cabral.
O PT é um prostíbulo, que me desculpem as prostitutas pela comparação, onde quem paga mais leva.
Se a sociedade não fizer nada, tudo acabará em pizza e a veia da corrupção vai seguir seu curso. Já estão todos combinados.



Jornal da Mídia

PMDB admite convocar Lula para blindar Sérgio Cabral
quarta-feira,25/04/2012-12:28
Tópicos: Cláudio Humberto, CPI do Cachoeira, Lula, PMDB, Sérgio Cabral
Cláudio Humberto
A cúpula do PMDB no Senado subiu o tom e, nos bastidores, já ameaça convocar o ex-presidente Lula a se explicar caso o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, seja chamado a depor na CPI mista que investigará os esquemas do bicheiro Carlos Cachoeira. Lula é suspeito de aceitar suposta doação de R$ 1 milhão do contraventor, para sua campanha de 2002, em troca da legalização dos bingos.
Blindagem – Temendo virar alvo de adversários na CPI, devido ao aumento de contratos com a Delta no Rio, Sergio Cabral pediu apoio ao PMDB.
Fogo amicíssimo – Foi Rogério Buratti, amigo e assessor do ex-ministro Antonio Palocci, quem revelou a doação de Cachoeira ao caixa 2 da campanha de Lula.
Vigilância social – Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), só as redes sociais podem impedir que a CPI do Cachoeira acabe em pizza.
Vagas cedidas – O PMDB cedeu vagas na CPI para os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Paulo Davim (PV-RN) e Benedito de Lira (PP-AL) será suplente. (Coluna de Cláudio Humberto)

O GLOBO – 26/04/2012

No primeiro dia da CPI, Lula se reúne com Dilma e ministros

Para acertar os ponteiros da Comissão que vai investigar Carlinhos Cachoeira

Publicado: 23h58
Atualizado: 0h47

Lula e Dilma participam do lançamento do filme “Pela primeira vez”, de Ricardo Stuckert: evento teria sido oficialmente o motivo da presença do petista em Brasília O Globo / Gustavo Miranda

Paralelamente à reunião de Lula com Dilma, o presidente do PT, Rui Falcão, teve reuniões com o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), um dos alvos da oposição na CPI Mista, e, depois, com parlamentares do partido que integram a comissão, também para unificar o discurso. Falcão negou que o PT não esteja apoiando Agnelo, mas, nos bastidores, já se fez o cálculo: se Agnelo tiver problemas com Cachoeira, não terá como ser preservado.
À noite, no Congresso, os líderes petistas foram orientados pelo Palácio do Planalto a ter sobriedade e conter os arroubos na CPI, mantendo o foco já estabelecido. Delimitar, por exemplo, a investigação a contratos da Delta que já estão sob suspeitas.
O ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, que esteve no almoço e é considerado um interlocutor de Lula no Planalto, já estaria trabalhando para convencer o ex-presidente a se acalmar e “tirar a faca dos dentes”.
Um dos maiores temores do governo e do PT é em relação ao magoado ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot, que pode comprometer o governo, ao escancarar detalhes de contratos do Ministério dos Transportes com a construtora Delta. Foi diante de argumentos como esses que Lula estaria moderando o tom beligerante em relação à CPI.
Divergência sobre relator
Outra suposta divergência entre Lula e Dilma foi na escolha do relator da CPI. Enquanto Lula brigou pela indicação do ex-líder Cândido Vaccarezza (PT-SP), considerado incendiário, Dilma queria o líder do PT na Câmara Paulo Teixeira (PT-SP). Com o impasse, a escolha recaiu sobre o mineiro Odair Cunha.
— A conclusão hoje é que a escolha do Odair Cunha para relator da CPI foi a melhor, justamente por causa da sua sobriedade — disse um dos participantes da reunião no Alvorada.
Oficialmente, Lula foi a Brasília para participar do lançamento do documentário “Pela primeira vez”, de Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial dos seus dois mandatos. O filme conta a passagem do poder dele para Dilma. O lançamento nesta quarta-feira, no Museu da República, foi muito concorrido com a presença de cerca de 20 ministros, além de ex- ministros como José Dirceu, Márcio Thomaz Bastos e Franklin Martins — este último participou do almoço no Alvorada.
Na chegada para ver o filme, Lula e Dilma evitaram falar com a imprensa. Questionado se os dois haviam “acertado os ponteiros” na reunião que tiveram mais cedo, Lula afirmou:
— Nosso relógio é suíço. Jamais ele vai ter que atrasar nem adiantar. Nós nunca temos que acertar ponteiros.
Dilma desconversou ao ser questionada sobre o almoço que reuniu no Alvorada, além de Lula e Gilberto Carvalho, os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Mercadante (Ciência e Tecnologia). Em parte da reunião, Lula e Dilma falaram a sós.
— Foi ótimo, a comida estava ótima — disse Dilma.
O ex-presidente foi a Brasília em jato fretado pelo Instituto Lula. O aluguel estimado é de cerca de R$ 30 mil.
BRASÍLIA - No primeiro dia de funcionamento da CPI mista do caso Cachoeira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou quatro horas reunido com a presidente Dilma Rousseff e alguns ministros, no Palácio da Alvorada, para defender sua posição favorável à investigação e unificar o discurso do PT e do governo no Congresso. Nas conversas desta quarta-feira, Lula repetiu sua tese de que a investigação será a oportunidade de atacar os opositores do governo que estão sob suspeita, ainda que isso represente eventuais perdas no próprio PT.