O ato insano do governador do Estado do RJ, Sérgio Cabral, está sob contestação. Imagine que ele está querendo destruir o Museu do Índio, um prédio histórico erguido em 1905, simplesmente para viabilizar a dispersão do público do Maracanã, durante a Copa de 2014. Ao invés de recuperar a construção, preservando a história do Rio de Janeiro, protegendo os índios que lá habitam, o (des)Governador quer "botar abaixo" a memória da cidade. Enfim, apareceu alguém para tentar deter esse desequilibrado. Vamos torcer.
ODia.ig.com.br
25.10.2012 às 16h13
Defensoria Pública da União tenta impedir derrubada do antigo Museu do Índio
Apesar do valor artístico, Teixeira lembra que o prédio, feito de pedra, ficou abandonado muito tempo. “Quando o Museu do Índio foi para Botafogo, em 1976, o edifício ficou abandonado, foi invadido e saqueado, roubaram todas as coisas de valor que tinha dentro, os degraus, arcos, a escadaria, portas, janelas, esquadrias. É uma pena, mas o prédio pode ser recuperado.”
Autor da ação, o defensor público federal André Ordacgy afirma que o local foi retomado em 2006, quando índios de diversas etnias montaram o que chamam de “Aldeia Maracanã”, uma referência nacional para indígenas que visitam a cidade. Cerca de 20 índios moram em casas de barro e ocas, construídas no terreno ao redor do prédio, e reivindicam a criação de um polo cultural indígena no local. A região, considerada solo sagrado, era habitada pela tribo Maracanã, que deu origem ao nome do rio e do estádio.
Laudo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) já atestou que o prédio não corre o risco de cair e pode ser recuperado apenas com obras de arquitetura, sem necessidade de intervenções estruturais. O Crea também informou que é possível fazer a reforma no entorno do Maracanã para melhorar a circulação de pessoas sem derrubar o prédio.
Apesar da insistência do governo estadual em alegar que a demolição é uma necessidade para cumprir as exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa), organizadora da Copa de 2014, a própria Fifa já negou que tenha pedido a derrubada do espaço.
As
informações são da Agência Brasil
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