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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MINISTRO DA JUSTIÇA DIZ QUE PREFERE MORRER DO QUE FICAR NUMA PRISÃO NO BRASIL

Este é um homem de caráter, que difere de muitos de seus companheiros partidários. Conheci o seu caráter, quando em 2008, na direção do Partido dos Trabalhadores, defendeu a tese de que a gravação – na qual o prefeito Marcos Mendes tentava comprar o apoio do PT  era válida. Com isso, indicou que o partido deveria retirar o apoio ao mesmo, respeitando, assim, a forma limpa de fazer política, mesmo pertencendo ao partido que hoje mancha a democracia brasileira.
Já demonstrou sua concretude de posicionamento, mantendo sua linha política até hoje. Sua última declaração pública explicita a grande mazela do sistema prisional brasileiro. Ele sabe que os problemas são inúmeros e bastante graves, porém vê na divulgação do impasse ao povo uma ferramenta para que a melhoria chegue mais rápido. É necessária a união entre os governantes de todos os níveis para que a mudança possa ocorrer logo. O ministro já mostrou ciência disso. O Brasil precisa de gente assim: de índole boa, caráter firme, e comprometida com a sociedade como um todo. Parabéns, José Eduardo Cardozo!







ultimosegundo.ig.com.br

Ministro da Justiça diz que prefere morrer a cumprir pena em prisões brasileiras

Durante encontro com empresários paulistas, José Eduardo Cardozo classificou condições do sistema penitenciário brasileiro como "medievais"

 

Agência Brasil | - Atualizada às

 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na tarde de hoje (13), na capital paulista, que prefere a morte a uma longa pena no sistema prisional brasileiro, porque as condições nos presídios nacionais são medievais. “Se fosse para cumprir muitos anos em uma prisão nossa, eu preferiria morrer”, disse Cardozo durante um encontro com empresários paulistas.

Futura Press
Geraldo Alckmin e o ministro José Eduardo Cardozo se encontram para discutir combate ao crime

Cardozo salientou que o sistema prisional do país precisa melhorar muito. “Não é porque eu tenho um sistema [prisional] debilitado, que não oferece condições de reinserção, que eu vou negar o princípio que eu tenho que seguir. Eu tenho é que melhorar o meu sistema, cumprir o meu papel”, disse.
 
O ministro respondia a perguntas feitas pelos empresários na reunião do Grupo de Líderes Empresarias (Lide). Ele foi questionado a respeito de prisão perpétua, pena de morte e castração química a estupradores e pedófilos. Cardozo mostrou-se contrário à aplicação desses tipos de penas no país.
 
 
Combate ao crime organizado
 
Durante o mesmo evento, o ministro José Eduardo Cardozo disse também que para combater a criminalidade União e governos estaduais devem se unir, sem transferir a responsabilidade para apenas um dos lados. "É chegada a hora de parar de fazer o jogo do empurra, em que um empurra para o outro. É muito mais fácil dizer que a culpa é do Estado e não da responsabilidade da União, mas me recuso a dizer isso", afirmou durante evento sobre segurança em São Paulo, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais - Lide, em São Paulo.
Cardozo afirmou ainda que disputas políticas não podem ter lugar quando o debate é sobre segurança pública."Muitas vezes se quer a desgraça daquele que governa por não ser um aliado político, mas disputa eleitoral se faz no palanque", comentou, reforçando que governos estaduais devem dividir a responsabilidade com o governo federal no combate à criminalidade do País. O ministro selou na segunda-feira (12) acordo de cooperação com o governo do Estado de São Paulo para colaboração no combate da escalada da violência no Estado.



 

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