O Ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, fará a abordagem sobre a lavagem de dinheiro, em cujo tópico proferirá seu voto. Ao que tudo indica, haverá outra série de embates, uma vez que a linha dura seguida por Barbosa encontra resistência dentre os integrantes do Supremo. Dos sete réus envolvidos nessa ação, seis deles já têm condenações, restando inocentada somente a ex-dirigente do Banco Central, Ayanna Tenório. Continuemos atentos.
Acompanhe.
Fato Notório. com.br
STF retoma julgamento do Mensalão; Barbosa vota sobre “lavagem de dinheiro”
10/09/2012 06h12
O plenário do Supremo Tribunal Federal retoma, nesta tarde (10/09), o julgamento da ação penal do Mensalão (AP 470). Após a conclusão de dois tópicos – desvios de recursos públicos em contratos com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados e gestão fraudulenta –, os ministros iniciam a apreciação do tópico “lavagem de dinheiro”.
Lavagem de Dinheiro – Joaquim Barbosa fará a leitura de seu voto em parte da denúncia na qual figuram como réus os quatro ex-dirigentes do Banco Rural que responderam as acusações de lavagem de dinheiro – Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório –, bem como Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Também são réus neste item da denúncia da Procuradoria-Geral da República os acusados Rogério Tolentino, apontado como suposto sócio de Marcos Valério, e as secretárias do publicitário Simone Vasconcelos e Geiza Dias.
Condenações – A suprema corte já condenou os réus Marcos Valério (corrupção ativa por duas vezes e peculato por três vezes), Cristiano Paz (corrupção ativa por duas vezes e peculato por três vezes), Ramon Hollerbach (corrupção ativa por duas vezes e peculato por três vezes), Henrique Pizzolato (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato por duas vezes), João Paulo Cunha (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e uma prática de peculato) e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane (os três por gestão fraudulenta).
Absolvições – O Supremo Tribunal Federal, de outro modo, acolheu o pedido da PGR e absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken da acusação de peculato. Ayanna Tenório também foi absolvida da acusação de gestão fraudulenta. O deputado João Paulo Cunha foi absolvido de uma das acusações de peculato.
A dosimetria das penas dos réus condenados só será conhecida após a conclusão de todos os tópicos do julgamento da ação penal.
Lavagem de Dinheiro – Joaquim Barbosa fará a leitura de seu voto em parte da denúncia na qual figuram como réus os quatro ex-dirigentes do Banco Rural que responderam as acusações de lavagem de dinheiro – Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório –, bem como Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.
Também são réus neste item da denúncia da Procuradoria-Geral da República os acusados Rogério Tolentino, apontado como suposto sócio de Marcos Valério, e as secretárias do publicitário Simone Vasconcelos e Geiza Dias.
Condenações – A suprema corte já condenou os réus Marcos Valério (corrupção ativa por duas vezes e peculato por três vezes), Cristiano Paz (corrupção ativa por duas vezes e peculato por três vezes), Ramon Hollerbach (corrupção ativa por duas vezes e peculato por três vezes), Henrique Pizzolato (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato por duas vezes), João Paulo Cunha (corrupção passiva, lavagem de dinheiro e uma prática de peculato) e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane (os três por gestão fraudulenta).
Absolvições – O Supremo Tribunal Federal, de outro modo, acolheu o pedido da PGR e absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken da acusação de peculato. Ayanna Tenório também foi absolvida da acusação de gestão fraudulenta. O deputado João Paulo Cunha foi absolvido de uma das acusações de peculato.
A dosimetria das penas dos réus condenados só será conhecida após a conclusão de todos os tópicos do julgamento da ação penal.
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