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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CNJ TEM NOVO CORREGEDOR: FRANCISCO FALCÃO


O novo corregedor de Justiça, Francisco Falcão entrou de sola: quer "expurgar" do judiciário a meia dúzia de juízes vagabundos que costumam negociar sentenças. Alertou, ainda, que não fiquem pensando que com a saída da juíza Eliana Calmon as rédeas ficarão mais soltas: não tem a menor intenção de fazer esse tipo de concessões.
Avante, doutor.
 
 

 
 
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Francisco Falcão: “Temos de tirar as maçãs podres que existem no Judiciário”

10 de setembro de 2012

Autor: Instituto Millenium

O novo corregedor Nacional de Justiça, Francisco Falcão, afirmou que trabalhará para tirar de atividade juízes “vagabundos”. Falcão ressaltou que os juízes suspeitos de irregularidades, como venda de sentenças, são minoria. Mas afirmou que precisam ser expurgados. “A maioria dos juízes é de pessoas boas. Nós temos uma meia dúzia de vagabundos. E essas pessoas nós precisamos tirar do Judiciário”, disse. “Temos de tirar as maçãs podres que existem no Judiciário”, acrescentou Falcão.
A declaração fez lembrar sua antecessora, a ministra Eliana Calmon, que apontou a existência de “bandidos de toga” no Judiciário brasileiro.
Nas duas últimas sessões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), magistrados suspeitos de irregularidades buscaram atrasar o julgamento de seus casos, por diversos meios, inclusive a apresentação de atestados médicos. “Estão completamente enganados os que pensam que, com a saída de Eliana, o trabalho vai ser modificado”, afirmou Falcão.
Em entrevista ao Estado, Falcão revelou uma das principais diferenças de sua gestão. O novo corregedor adiantou que só investigará a evolução patrimonial dos magistrados se alguma denúncia de venda de sentença ou enriquecimento chegar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Falcão disse que defenderá a uniformização dos salários no Judiciário e trabalhará para que o teto das remunerações seja respeitado. No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por exemplo, o salário de magistrados, em razão de penduricalhos, superar os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
“É inconcebível juiz ganhar acima do teto dos ministros do Supremo, impossível, não pode continuar”, afirmou. “O teto existe e não está sendo cumprido. É esse o grande problema”, acrescentou Falcão

Fonte: Estado de S. Paulo

 

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